19/2/202102:09:37
Se há uma fruta que está em evidência é o abacate. O consumo vem aumentado tanto pelas qualidades nutracêuticas, o abacate é muito rico em lipídeos ou gorduras boas para a saúde, excelente fonte de fibras e diversas vitaminas, além de ter um conteúdo muito baixo de açúcares o que o torna bom para pessoas com glicemia alta. Inúmeros artigos científicos e jornalísticos atestando as boas qualidades do abacate são constantemente publicados. Também são muitas as possibilidades culinárias da fruta, podendo ser consumido como é comum no Brasil com açúcar e limão ou em pratos salgados como a tradicional guaca mole. Se por um lado o consumo aumenta, por outro o plantio de novos pomares tem sido intenso. Para que o consumo continue crescendo é necessário se garantir a qualidade do produto.
A Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) em uma parceria, ainda informal, com a Associação Brasileira de Produtores de Abacate (ABPA) irá colaborar com a cadeia produtiva do abacate. O entreposto de São Paulo é o principal local de comercialização do Brasil. Os maiores permissionários na comercialização de abacate estão interessados e colaborando com a pesquisa. A seção que cuida da pesquisa na CEAGESP realizará entre os meses de fevereiro de 2021 e janeiro de 2022 a avaliação do teor de matéria seca de abacate na CEAGESP a fim de pesquisar e identificar as quantidades médias de matéria seca das principais variedades ao longo do ano.
O teor de matéria seca tem demonstrado uma excelente opção para estimar o grau de maturação dos abacates e seu rendimento, visando melhorar a qualidade do fruto. Os frutos colhidos com baixos teores de matéria seca não amadurecem perfeitamente, apresentam coloração da casca desuniforme, murcha precoce, polpa não macia e, principalmente, sabor amargo. Um dos maiores problemas que a cadeia do abacate enfrenta atualmente são produtores que insistem em colher frutos imaturos, incapazes de amadurecer, para aproveitar épocas de preços altos. Mas esta prática, se não for combatida, certamente irá prejudicar em muito o crescimento do consumo.
Por SECQH.
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