27/5/202405:04:19
Na tarde da última quinta-feira, 23/05, o gerente do Departamento de Entreposto da Capital (DEPEC), Maurício Pereira, expôs aos comerciantes a proposta de um novo sistema de segurança para o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). A apresentação, realizada no Auditório Nelson Loda, foi acompanhada pelo Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp)
Os presentes receberam explicações sobre a importância que a vigilância tem no rateio tanto como um de seus itens como a relação que possui com os outros componentes dessa despesa mensal de quem opera no ETSP. A breve migração da CEAGESP para o Mercado Livre de Energia, já a partir de junho, ajudará a compensar alterações no valor do rateio, uma vez que haverá uma redução na fatura de energia elétrica para os próximos cinco anos e isso poderá compensar um percentual do aumento de despesa com a contratação de uma nova modalidade de Vigilância e Monitoramento.
Durante a ocasião, foi exposta a situação do atual contrato de segurança e a nova proposta para esse campo, que passa a valorizar o monitoramento e a vigilância. “Contratamos uma consultoria de segurança isenta, que trabalha no ramo, mas não fornece equipamentos no mercado”, contou Maurício. Essa abordagem é também utilizada por outros órgãos e empresas públicas, como Ministério da Fazenda, Metrô de São Paulo e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Os presentes puderam conhecer as novas tecnologias no campo de vigilância para poderem entender as alterações propostas. “As câmeras atuais só faltam falar e podem ajudar bastante na vigilância”, explicou o gerente do DEPEC. Pela proposta elaborada, a CEAGESP teria um aumento no número de câmeras no Sistema Integrado de Vigilância das atuais 32 para 208, cobrindo uma área maior do ETSP via posicionamento estratégico e contemplando diferentes tipos de equipamento, usados conforme o contexto e considerando as diferenças entre ambientes fechados e abertos.
O reforço proposto afetaria principalmente a vigilância noturna, além de os sistemas de identificação de faces, contagem de pessoas e identificação de situações suspeitas serem ferramentas importantes para combater problemas recorrentes relatados pelos comerciantes. “A gente tendo a visibilidade de onde está a ocorrência, podemos ir para o foco e conseguir suprir muitas situações”, explicou Nilton Baptista Flores, chefe da Seção de Segurança Operacional e Patrimonial (SESEG), que também explicou aos presentes a rotina que a segurança tem a cada dia.
Após a exposição, foi aberto espaço para as perguntas. Entre as sugestões dos comerciantes, está a de eles terem acesso a essas imagens, de modo a eles poderem controlar aquilo que ocorre em seus pontos de venda e gerar o efeito conhecido por vigilância pelos vizinhos.
A proposta em breve irá ser conhecida pelo público externo. “A licitação está bem montada”, disse Maurício.
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