A Feira de Flores realizada entre a noite do dia 13 e a madrugada do dia 14 no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) teve a presença extra de uma equipe da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo. “Esclarecemos sobre a questão das mudas de citros e de como devem ser produzidas e transportadas. Falamos também da necessidade de Permissões de Trânsito Vegetal (PTVs), cadastros no MAPA e na CDA. Foi ação exclusivamente para esclarecimento e não fiscalizatória”, conta Ana Flávia Metzner, assistente de planejamento da CDA e agrônoma de carreira.

Duas doenças causam preocupação em relação a esses tipos de cultivo: greening e cancro cítrico, ambas causadas por bactérias e tendo por vetor insetos. “O greening está dizimando culturas e o pessoal da CDA está preocupado com a origem das plantas e de que alguém tenha no sítio um exemplar propagador de doenças”, conta Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida, chefe da Seção de Controle de Qualidade Hortigranjeira (SECQH).

O cunho dessa visita foi educativo e teve como abordagem a legislação a respeito de citros. Ao longo das horas da ação na Feira de Flores, falou-se da forma como esses cultivos devem ser comercializados, bem com os cuidados para evitar a propagação de males. Para a CDA também foi a oportunidade de rastrear melhor a origem das mudas.