Na terça-feira passada, 18/11, em Capão Bonito, município do interior de São Paulo, a CEAGESP, representada pelo gerente Wilson Roberto Caveden, do Entreposto de Sorocaba (CESOR), participou da oficina “Comercialização: Políticas e Estratégias”, voltada a agricultores tradicionais e familiares da região. Promovido pela Cooperativa da Agricultura Familiar de Capão Bonito (COMCAB), o evento integrou o programa Território Sustentável “Economia Solidária para Fortalecer o Futuro”, que conta com as parcerias de Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Instituto Peabiru Paulista e a Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL).

A iniciativa reuniu cerca de 60 pessoas, incluídas entre elas agricultores, representantes locais e órgãos públicos da região. Na oportunidade, foram efetuados diálogos acerca da possibilidade de alternativas e novos caminhos para ampliação e fortalecimento da comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar. Entre as pautas discutidas, também estiveram o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Participaram das exposições Chico Feitosa da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo – “José Gomes da Silva” (ITESP); Marcelo Colonato, presidente do Conselho Estadual de Alimentação Escolar (CEAE); Vinicius Di Monaco, coordenador da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); e Larissa Moraes, representante do projeto Mais Gestão, parceria entre o MDA e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Foram apresentadas perspectivas e políticas públicas sobre o mercado institucional, além da estrutura necessária para impulsionar a influência de agricultores familiares nesses espaços.

Na ocasião, os participantes também levantaram questões sobre regularização fundiária e políticas públicas regionais, além de estratégias voltadas à ampliação da comercialização de produtos e fóruns recorrentes para diálogos sobre a produção de menor escala. “Surgiram diversos questionamentos sobre preços de produtos, participação nas licitações, ocupação de espaços pela agricultura familiar e tradicional”, informa Wilson.