A abóbora japonesa — também conhecida no Brasil como cabotian, cabotiá ou, ainda, tsukabuto — é um híbrido do cruzamento da abóbora moranga (Cucurbita maxima) e o tipo Cucurbita moschata. Foram os japoneses que a criaram por volta de 1940 e, por isso, o nome popular por aqui é abóbora japonesa.

De acordo com a equipe de Economia da CEAGESP, a abóbora japonesa é o produto destaque da semana entre 12 e 16 de junho de 2023. Na última segunda-feira (12/06), o quilo do produto foi cotado em R$1,72 no Entreposto de São Paulo. Trata-se de uma variação mensal de -10,4% e anual de -35,8%.

Uma de suas características marcantes é a casca mais rugosa e resistente, com tonalidade verde-escuro. Já por dentro apresenta uma coloração laranja vivo. A abóbora japonesa é mais sequinha que as demais abóboras e possui sabor mais adocicado. Combina muito bem com sabores fortes, como, por exemplo, com queijo gorgonzola em sopas de abóbora.

Possui potássio, ferro, cálcio, zinco, magnésio e também vitaminas A, C e E, além do Complexo B. Ajuda no fortalecimento de dentes e ossos, melhora a pele e contribui também com o sistema nervoso. Auxilia ainda na saúde dos olhos, evita a anemia e ajuda no combate a infecções. Diferente das outras abóboras, a japonesa possui mais carboidratos. Mesmo assim seu teor calórico é bem baixo, sendo ótima aliada em dietas de emagrecimento.

Na cozinha, o indicado é que quando for consumi-la, seja cozida, refogada ou assada. Pode ser preparada tanto doce quanto salgada. A polpa da abóbora japonesa pode render sopas, sucos, purês, doces — como doce de abóbora com coco — e até bolos.

É um alimento que pode ser usado integralmente. O preparo refogado, por exemplo, pode ser com ou sem a casca que, por sua vez, possui muitas propriedades nutricionais. Já as sementes são ricas em fibras e Ômega 3. Uma sugestão é preparar as sementes no forno com azeite e temperos a gosto que, quando prontas, podem ser servidas como petisco ou como ingrediente no preparo de bolos e de pães.

Em 2022, no Entreposto da CEAGESP em São Paulo, foram recebidas 18.300 toneladas de abóbora japonesa. Os principais municípios que enviaram o produto foram:

1º) Itapeva (SP), com 1.362,84 t.;

2º) Matias Cardoso (MG), 1.165,43 t.;

3º) Itaberá (SP), 1.159,14 t.;

4º) Itaiópolis (SC), 1.108,80 t.;

5º) Castro (PR), 978,42 t.;

6º) Verdelândia (MG), com 856,00 t.

Para fazer bons negócios, consulte o Guia CEAGESP (aqui) e contate os comerciantes de abóbora japonesa.