O Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) realizou nesta quinta-feira (24) a 57ª ação social para atender as famílias em situação de vulnerabilidade que estão cadastradas para receber as doações — assista aqui. Nesta semana foram entregues 500 kits com frutas, legumes e verduras e 500 kits com arroz, feijão e farinha de mandioca.

De acordo com a chefe da Seção de Sustentabilidade da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), Karina Campano, os kits com arroz, feijão e farinha são provenientes de doações externas à companhia. Já os kits com FLV (frutas, legumes e verduras) são montados pelo BCA, após triagem, a partir de doações dos permissionários que possuem empresas na CEAGESP.

São alimentos que, por vezes, não têm valor comercial, mas continuam próprios para consumo. Existem também produtos perfeitos e que até poderiam ser comercializados, mas chegam ao banco de alimentos graças à solidariedade dos permissionários. “Para muitas famílias essa doação é a salvação da semana, então a gente se sente emocionado por poder fazer esse trabalho e é gratificante”, ressalta Campano.

Ainda segundo a responsável pelo BCA, atualmente cerca de 5 mil famílias estão cadastradas para receberem alimentos nas ações sociais. A cada semana são convocados grupos entre 300 e 700 famílias. A quantidade de pessoas atendidas varia conforme o volume de produtos recebido no banco de alimentos. “Quanto mais os permissionários nos ajudarem, a gente consegue ajudar mais famílias aqui na ação social”, destaca Campano.

A família de Janice Silva de Almeida conta, desde o ano passado, com as doações da CEAGESP. Moradora de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, ela diz que sai cedo de casa para chegar a tempo de receber os kits com os alimentos. “Para mim é muito importante, pois na minha casa moram quatro pessoas e, no momento, apenas eu estou trabalhando”, detalha. Com os alimentos garantidos, Janice agradece a quem faz as doações. “Muito obrigado e que continuem ajudando, pois precisamos muito, principalmente, nesse momento difícil que estamos passando”, finaliza.