A alface crespa (Lactuca sativa L.), rainha das saladas, é a dica da semana no atacado da CEAGESP. Na segunda-feira, 14/10, o produto foi cotado a R$ 0,70/unidade. No mesmo período do ano passado, a cotação era de R$ 1,80/unidade, o que representa uma redução média anual de 61,6% e mensal de 3,1%. A Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) preparou um gráfico que mostra a evolução do preço do produto destaque.

Essa hortaliça é conhecida desde 500 anos antes de Cristo, sendo originária da Europa e da Ásia, e pertence à família Asteracea, como a alcachofra, o almeirão e a chicória. A alface é uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no mundo, sendo uma das mais cultivadas em hortas domésticas.

A alface crespa, como seu nome sugere, possui folhas crespas, textura macia e consistente, coloração verde ou roxa, e grau de crocância médio. Suas folhas são soltas e não formam cabeça. Rica em nutrientes, ela é uma excelente fonte de vitaminas A, B1 e B2, além de minerais como o manganês. A de cor roxa destaca-se como fonte de fósforo, ferro e potássio. Juntamente com o tomate, é a hortaliça preferida para saladas por seu sabor agradável, refrescante e facilidade no preparo.

Ela é uma planta anual, preferencialmente cultivada em clima temperado, embora diversas cultivares tenham sido adaptadas para climas tropicais e de verão. Pode ser cultivada tanto no solo quanto em solução nutritiva, no sistema hidropônico. As zonas produtoras, conhecidas como “cinturões-verdes”, concentram-se próximas a áreas metropolitanas.

É importante lembrar que a alface é uma hortaliça que se deteriora rapidamente fora da geladeira. Para conservá-la, recomenda-se mantê-la com a base submersa em água ou dentro de um saco plástico aberto por até um dia. Na geladeira, deve ser armazenada em um saco plástico ou vasilha tampada, podendo durar de três a quatro dias. Se higienizada, as folhas devem ser lavadas, secas e guardadas em vasilha fechada. No caso da alface hidropônica, conservar as raízes submersas em água aumenta sua durabilidade.

Em 2023, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) registrou a entrada de 8.070 toneladas de alface crespa, sendo a principal origem o estado de São Paulo, com 99,9%.   Essa porcentagem se reflete no ranking dos municípios com mais entradas (toneladas):

1. Ibiúna (4.714,70, ou 58,4%);
2. Piedade (1.425,97, ou 17,7%);
3. Cotia (776,48, ou 9,6%);
4. Mogi das Cruzes (314,52, ou 3,9%);
5. Embu Guaçu (235,69, ou 2,9%);
6. Atibaia (230,28, ou 2,9%).

Para fazer bons negócios, consulte os dados de contato dos comerciantes de alface crespa no Guia CEAGESP (clique aqui).