Fruto cultivado há muitos séculos, a ameixa tem mais de 2 mil espécies catalogadas, pertencentes ao gênero Prunus e sendo da família das rosáceas, a mesma de pêssego, cereja e maçã. A variedade Rubi Mel, também chamada de Reubennel, tem como destaque a cor de sua casca, em vermelho intenso, combinada à polpa, cor de mel. Outro nome popular dela é ameixa japonesa.

A exemplo de outras ameixas, sua polpa vai ficando menos firme quanto mais amadurece, com a doçura aumentando e a acidez diminuindo. Esse processo se deve à diminuição do teor de sólidos solúveis totais. Na hora de comprar, atenção deve ser dada à casca das frutas, que deve estar sem machucados e não pode estar murcha. A consistência ideal da polpa é levemente macia, cedendo ligeiramente à pressão dos dedos.

Consumida in natura ou seca, a fruta tem como boa fama a de regular o funcionamento intestinal, masseus benefícios vão para além disso. Alimento de baixas calorias, possui também vitaminas A e C, flavonoides, fenólicos, betacaroteno, ferro e cálcio. Com grandes quantidades de sódio e potássio, também ajudam na saúde óssea.

Ao longo de 2020, 5.630 toneladas de ameixa Rubi Mel chegaram ao Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), sendo o período de novembro a janeiro o mais forte. A cidade que mais entregou foi a paulista São Miguel Arcanjo, com 712, sendo seguida de perto pela mineira Virgínia (707). O terceiro lugar ficou para Ribeirão Grande (SP), com 616, enquanto Piedade (SP) foi responsável por 392. Em quinto lugar, a mineira Turvolândia, com 317, sendo seguida por Pilar do Sul (SP), com 299. O preço médio de atacado, cotado em 20 de dezembro de 2021, foi de R$ 4,14/kg.

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