A banana nanica é o produto destaque da semana (24 a 28/02) no atacado da CEAGESP, tendo sido cotada na última segunda-feira, 24/02, a R$ 2,72/kg, contra os R$ 4,70/kg da mesma época no ano passado. Com isso, houve uma redução média anual de 42,1% e mensal de 23,8%, conforme apontam os dados da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES).

Essa variedade da fruta tem origem no Sudeste Asiático e é a mais consumida pelos brasileiros, com nosso país estando entre os cinco maiores produtores de bananas no planeta. É a mais disseminada no mundo, sendo plantada em larga escala nas Ilhas Canárias, área mediterrânea oeste da África, Ilha Samoa, Austrália e Brasil. Apesar de o nome remeter a um tamanho pequeno, é uma das maiores frutas de sua espécie. O adjetivo “nanica” refere-se à altura da bananeira, mais baixa do que as outras variedades.

A banana nanica é rica em fibras e carboidratos, ácido fólico e vitaminas A, B1, B2, B6, B12 e C. Além de seu baixo índice glicêmico, também contém minerais como cálcio, magnésio, ferro e potássio, este último fundamental para a saúde cardiovascular e o bom funcionamento dos músculos.

Também conhecida por banana-d’água ou caturra, é caracterizada por frutos delgados, longos e encurvados, com comprimento variando entre 15 e 24 centímetros, casca fina de coloração amarelo-esverdeada, textura macia e polpa branca-creme, com sabor doce e aromático quando madura. Normalmente é consumida crua e madura, mas é uma excelente opção para receitas doces e vitaminas. Até mesmo sua casca pode ser usada em receitas e, quando verde, pode ser usada para fazer farinha de banana e biomassa.

No ano de 2024, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) comercializou aproximadamente 40.047 toneladas de banana nanica e seu período de maior sazonalidade é o mês de maio. As principais origens dessa variedade são os estados de São Paulo (61,5%), Minas Gerais (19,6%), Santa Catarina (10,2%) e Ceará (7,4%). Tratando de municípios, o ranking se encontra da seguinte forma em toneladas e porcentagens:

1) Sete Barras (SP): 6.354, ou 15,9%;
2) Miracatu (SP): 5.939, ou 14,8%;
3) Jaíba (MG): 5.730, ou 14,3%;
4) Eldorado (SP): 4.654, ou 11,6%;
5) Limoeiro do Norte (CE): 2.846, ou 7,1%;
6) Registro (SP): 2.783, ou 6,9%.

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