O que chamamos de abobrinha é na verdade o fruto sendo colhido ainda verde da abóbora comum (Curcubita pepo) — assista aqui. Quando amadurece, sua textura e seu sabor são próximos àqueles de uma abóbora. A abobrinha italiana, apesar do nome, é uma variedade de fruto originário da América do Sul, na região do Peru, e estendendo-se até o sul dos Estados Unidos. É mais uma da família das curcubitáceas, à qual pertencem também outros produtos habituais nas gôndolas de mercados e barracas de feiras, como melancia, melão, pepino e moranga.

A principal marca dessa variedade é seu formato bojudo, com casca verde clara e rajada com estrias escuras, diferenciando-se da chamada abobrinha brasileira, que é mais comprida e de formato mais alongado. Sua casca é sensível e pode apodrecer facilmente devido a danos de manuseio. Portanto, ao selecionar aquilo que irá levar para casa, não aperte ou machuque os frutos em exposição. Ao escolher, opte pelos exemplares com casca brilhante e sem partes escuras ou amolecidas.

Sendo produto de fácil digestão e baixas calorias, é usada em dietas de manutenção de peso. Entre seus benefícios, temos fibras, vitaminas e minerais como cálcio, magnésio, fósforo e potássio, que ajudam nos processos internos do corpo. Elemento integrante de vários pratos, pode ser consumida crua, cozida, grelhada ou assada. Também pode ser ralada, cortada em fatias finas e combinada a temperos, como salsinha e pimenta, bem como recheada e combinada a queijo parmesão e outros produtos da cozinha.

No ano passado, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) 36.144 toneladas do produto. A liderança no ranking foi mineira, com Santa Rita de Caldas entregando 4.695 toneladas. Piedade (SP) veio em segundo lugar, com 4.355, sendo seguida por Ibiúna (SP), com 2.286, Ribeirão Branco (SP), com 1.397, Andradas (MG), com 1.300, e Ipuiúna (MG), com 1.096. Os meses mais fortes são de março a novembro e o preço no atacado foi de R$ 1,61/kg, cotado em 20 de setembro de 2021.

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