A berinjela comum é o destaque da semana (04 a 08/03) no atacado da CEAGESP. Consumida nas dietas dos brasileiros de diversas formas, apresentou uma redução média anual de -57,3% e redução média mensal de -20,7%, segundo levantamento da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP. Conforme a cotação realizada em 04/03/2024, o produto apresentou um preço médio de R$ 1,28/kg no atacado.

Botanicamente classificada como Solanum melongena L., pertence à família Solanaceae, assim como o tomate, pimenta, pimentão, batata e jiló. Grande parte das evidências de sua origem apontam para a Ásia e regiões como Oriente Médio, Indo-Burma, Japão e China têm sido indicadas como prováveis centros de origem por diversos autores. Chegou ao Brasil por meio dos árabes e é bastante consumida no Sul e no Sudeste, com ênfase nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

Além da comum, existem outras variações, como a berinjela rajada e berinjela japonesa, entre, entre outras variações. No Brasil, o tipo mais comum é a berinjela de formato oblongo, polpa de coloração amarelo-esverdeada, cálice e pedúnculo verde, casca de coloração roxo-escuro e brilhante. Os frutos cozidos são usados como hortaliça nos trópicos e podem também ser fervidos, fritos, recheados, grelhados ou refogados, além de mantidos em conserva.

Ela pode ser cultivada o ano todo, pois é originária de clima tropical e subtropical, desenvolvendo-se preferencialmente em regiões de clima quente (temperatura média diurna de 25-35°C e noturna de 20-27°C) e com umidade relativa do ar de 80%. Em locais de temperatura média inferior a 18°C no inverno, o plantio deve ser realizado na primavera ou verão.

Em 2023 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) comercializou 18.048 toneladas de berinjela comum. Os períodos de sazonalidade alta são os meses de março e novembro e as principais origens, os estados de São Paulo (74,9%), Minas Gerais (19%) e Rio de Janeiro (4%). No ranking de cidades, a paulista Elias Fausto foi a líder em entregas, com 4.809,15 toneladas, seguida da mineira Pouso Alegre (1.823,21), em um pódio fechado pela também paulista Mogi Mirim (1.793,20). Do quarto ao sexto lugares, mais três cidades paulistas: Monte Mor (947,13), Itatiba (800,73) e Estiva Gerbi (679,33).

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