O destaque da semana no atacado da CEAGESP é a Beterraba. O produto foi cotado, na última segunda-feira, 10/03, a R$2,11 o quilo. Na mesma época do ano passado, o quilo deste mesmo item foi cotado a R$4,82, ou seja, apresentou variação média anual de -56,2%. Na comparação mensal houve redução média de 3,2%.

A Beterraba (Beta vulgaris L.) é uma hortaliça tuberosa, originária do sul e do leste da Europa e também do norte da África. Pertence à família Quenopodiácea, que inclui outras plantas como a acelga e o espinafre verdadeiro. Apesar de comumente qualificada como raiz, a Beterraba é resultante do engrossamento de uma porção do caule.

Existem três tipos de Beterrabas: a açucareira, usada para a produção de açúcar; a forrageira, para alimentação animal; e a Beterraba hortícola ou de mesa, cujas raízes são consumidas como hortaliça, sendo este o tipo a mais cultivado no Brasil.

A beterraba apresenta formato globular, coloração vermelha-arroxeada intensa resultante de pigmentos denominados betalaínas, corantes naturais provenientes de seu metabolismo secundário. Raízes de pele lisa e brilhante, tenra e de sabor doce. É altamente nutritiva, rica em açúcares, o que proporciona muita energia a quem a consome. Possui nutrientes essenciais e também fornece diversos benefícios à saúde, é fonte de antioxidades, como as betalaínas; rica em fibras, que favorece a digestão e saúde intestinal; rica em vitamina C que fortalece o sistema imunológico e fonte de ferro, que ajuda na prevenção de anemia.

Pode ser consumida de diversas formas: crua, em saladas ou sucos; cozida, em sopas, purês, suflês e acompanhamentos; assada, o que intensifica seu sabor doce natural; fermentada, como conservas (picles) ou no preparo de bebidas probióticas. As folhas da Beterraba também podem ser consumidas refogadas ou usadas em saladas e sucos.

Em 2024, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), comercializou quase de 23.000 toneladas de Beterraba, sendo as principais origens municípios do estado de São Paulo (96%), Minas Gerais (3,9%) e Rio Grande do Sul (0,1%). Os meses de maior sazonalidade são de agosto a janeiro.

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