A beterraba, produto destaque desta semana, está no início do melhor período de sua oferta, que vai de agosto a novembro. A cotação mais recente de seu preço de atacado foi de R$ 1,45/kg, significando uma redução de 0,7% em comparação ao preço praticado na mesma época do ano passado (R$ 1,46/kg). Ao se analisar o comportamento do produto em um período de um mês, a redução média foi de 31,2%.

Para aproveitar essa queda de preço da melhor maneira, várias são as sugestões para ser servida. A mais comum é crua, como parte de saladas. Há também a opção de usá-la como componente de bolos e sucos, bem como existe a tradicional borsch, uma sopa típica do leste europeu.

Da mesma família da acelga e do espinafre, um de seus principais benefícios é a presença de ferro, sendo recomendado seu consumo nos casos de anemia. Ela é rica também em outros minerais, como cálcio, fósforo, magnésio, manganês, potássio, sódio e zinco, além de conter betacaroteno. Contém também vitaminas A e B, com a C sendo obtida quando consumida crua.

Uma das fontes históricas de obtenção de açúcar na história da humanidade e usada desde o século 12 para se obter esse produto, principalmente em tempos nos quais a cana-de-açúcar tinha acesso restrito e pouca produção, mesmo assim tem baixas calorias. É rica em antioxidantes e, como toda hortaliça, é rica em fibras, gerando efeitos positivos na saúde.

Ao longo de 2022, 22.184 toneladas desse produto deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), com a liderança absoluta de entregas sendo de Piedade, com 12.427,08, o que representa 56% de todas as cargas de beterraba que chegaram à matriz da CEAGESP. Em um distante segundo lugar, as 3.179,72 toneladas vindas de Tapiraí representam 14,3% do total, sendo seguidas pelas 2.899,86 de São José do Rio Pardo (13,1%), que fecha o pódio. No quarto lugar, Itobi, com 2.320,73 (10,5%), seguida de Ibiúna, com 164,75 (0,7%). A única cidade fora de São Paulo nessas entregas é a mineira Rio Paranaíba, com 105,50 toneladas ou 0,5% do total.

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