Os participantes da caminhada semanal com o diretor-presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), coronel Mello Araujo, visitaram nesta quinta-feira (20) o Galpão dos Carregadores localizado no entreposto da capital — assista aqui. No local puderam ser verificados os estragos causados pela chuva da última quarta-feira (19).

A caminhada técnica tem o objetivo de mostrar a situação das diversas áreas do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) e, assim, levar ao conhecimento dos funcionários e permissionários da CEAGESP os desafios enfrentados pela atual administração. Além disso, é uma oportunidade para todos conhecerem áreas da companhia que, até então, nunca tinham visitado.

O Galpão dos Carregadores, que fica ao lado do Portão 15 do ETSP, é um desses lugares que poucos conheciam. No local, todos puderam constatar os estragos no telhado causados pelas fortes chuvas. Mello Araujo destacou também o combate à corrupção que impactava diretamente nas atividades dos carregadores do ETSP. “Existia uma máfia dos carrinhos que, quando apreendidos pela fiscalização, eram encaminhados ao sindicato. A partir daí, esses mesmos carrinhos eram repintados e vendidos para os carregadores”, explica. A atual gestão colocou fim a essa exploração sobre os carregadores e, com frequência, realiza a doação e regularização dos carrinhos.

Alguns espaços comerciais que funcionam no Galpão dos Carregadores, no passado, também eram explorados de maneira irregular. “São espaços da CEAGESP que eram alugados, mas o dinheiro não ia para a empresa. Tinha gente que embolsava o que recebia. A partir da nossa gestão, os comerciantes participaram de licitação e, agora, pagam diretamente para a CEAGESP pelo uso do espaço”, disse Mello Araujo.

Ainda no combate à corrupção, saindo do Galpão dos Carregadores e caminhando pelas imediações do Frigorífico de São Paulo (FRISP), Mello Araujo mostrou como era irregular a situação de alguns comerciantes de gelo no local. “Por muito tempo os ambulantes de gelo usaram o espaço e a energia elétrica da CEAGESP pagando um valor muito baixo ao mês, inferior ao pago pelos demais permissionários. Agora, após participarem de licitação, vão passar a pagar o preço justo pelo espaço que utilizam”, enfatizou. “A pergunta que fica é: será que ninguém enxergava isso?”, completa.

Outro problema na área foi verificado: alguns caminhões velhos estão abandonados pelos proprietários e não pagam à CEAGESP pelo espaço que ocupam. Ainda sobre caminhões que permanecem muito tempo estacionados no ETSP, em breve, a companhia passará a contar com um sistema de controle de acesso. “O controle de tempo de permanência é uma das prioridades do Departamento de Entreposto da Capital (DEPEC). Alguns caminhoneiros ficam muitos dias esperando para descarregar a carga, tornando o caminhão uma extensão do depósito do permissionário. Isso não pode acontecer”, destaca Mello Araujo.

Ainda durante a caminhada, Mello Araujo orientou pessoas que procuravam alimentos descartados em caçambas a buscarem o Banco CEAGESP de Alimentos (BCA). As ações sociais realizadas às quintas-feiras objetivam, justamente, atender a essas pessoas em situação de vulnerabilidade social. Através do BCA, cerca de 5 mil famílias estão cadastradas para receber ajuda de forma digna e, ainda, ter a garantia de não levar para casa alimentos contaminados das caçambas.