O Galpão dos Carregadores do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) teve seu espaço cedido na última quinta-feira, 23/01, para a promoção da campanha de Janeiro Roxo contra a hanseníase. Com balões nas cores temáticas e com a presença de 18 profissionais da área da saúde, quem passava por lá recebia um kit de higiene e orientações sobre como diagnosticar e tratar a doença, além de poder tirar possíveis dúvidas.

A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença milenar que ainda está presente no país. Afeta a pele e, posteriormente, o sistema nervoso, diminuindo a sensibilidade. Seus sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, sem sensibilidade nas áreas afetadas. Pode também causar caroços pelo corpo e diminuição de força muscular das mãos, pés e face.

A campanha é fruto de uma parceria de longa data entre a CEAGESP e a Unidade de Vigilância em Saúde (UVIS) Lapa/Pinheiros. “O papel da CEAGESP é ser essa porta de entrada para essas ações de serviços de saúde”, disse Letícia Mecenas, assistente social da Companhia. “É uma ação de extrema importância não só para os funcionários daqui mas para todas as pessoas da região e aquelas que frequentam o Entreposto. E também levar aos carregadores o acesso à informação, já que eles não têm tempo de ir a UBS para receber orientação e tratar doença”, pontuou ela.

Uma das voluntárias que esteve presente na campanha foi Fernanda Hernandez, coordenadora da vigilância epidemiológica Lapa/Pinheiros: “É uma doença que precisa de um diagnóstico precoce, pois tem o risco de surtir efeitos colaterais irreversíveis no paciente, então o nosso trabalho é trazer essa informação e conscientizar as pessoas da gravidade dessa doença” disse ela.

Apesar de ser uma doença altamente transmissível, a hanseníase tem cura e tratamento gratuito nas Unidades Básicas de Saúde. Se perceber sintomas da doença, procure um médico.