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Nessa fruta trazida para cá pelos imigrantes japoneses, a variedade giombo tem como característica mais marcante sua polpa amarronzada, que lhe rendeu também o apelido de “caqui chocolate” até por ter manchas que lembram as gotas de chocolate de certos panetones ou colombas pascais. Essa cor deriva do tanino presente na variedade e que também responde pela sensação de “amarrar” na boca, uma vez que está presente na forma solúvel em água, uma característica também presente na variedade rama forte.
Também a exemplo do rama forte, está entre os caquis do grupo chamado “variáveis”, com os outros grupos de variedades sendo os não taninosos ou amagaki (os chamados “caquis doces”, como o fuyu e o jirô) e os taninosos ou shibugaki, que costumam ter a cor amarelada, como a variedade Taubaté.
A exemplo de outras variedades, é rico em vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C e E, betacaroteno, licopeno, frutose e minerais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, manganês e zinco. Seu consumo mais usual no Brasil é in natura, enquanto em outros países acaba também sendo consumido desidratado. Outras formas de consumo da fruta são geleias, doces e pastas, além de sucos.
5.516 toneladas da variedade deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) em 2021, com o período mais forte sendo aquele de janeiro a julho. A líder de entregas foi a paulista Guararema, com 1.218 toneladas, seguida da mineira Turvolândia (921) e da também paulista Mogi das Cruzes (870). No quarto lugar, vem Capão Bonito (SP), com 677 toneladas, seguida de Santa Isabel (SP), com 477, em um ranking fechado por São Miguel Arcanjo, que entregou 268. Na cotação realizada em 2 de maio de 2022, o preço médio no atacado foi de R$ 3,25/kg.
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