Produto destaque desta primeira semana inteira de maio, o caqui Rama Forte foi cotado a R$ 3,19/kg na última segunda-feira, 05/05. Isso significa uma redução média anual de 35,0%, quando foi cotado a R$ 4,91/kg no mesmo período do ano passado. A redução média mensal, de 60,1%, é ainda mais acentuada e todos esses números apurados pela Seção de Economia e Desenvolvimento se traduzem no menor preço médio de atacado de todo o período analisado (12 meses).

Originário da Ásia, especificamente na China e no Japão, onde é cultivado há séculos, teve sua introdução no Brasil em 1850, no estado de São Paulo, mas só começou a ter destaque a partir da década de 1920, quando a imigração japonesa popularizou a cultura de seu cultivo e consumo. É uma fruta da família Ebenaceae, pertencendo ao gênero Diospyros e quatro são variedades de importância comercial: Fuyu, Rama Forte, Taubaté e Giombo. Seu cultivo se dá geralmente em zonas tropicais quentes, com pouco registro em regiões temperadas, e seus meses favoráveis na sazonalidade são de março a junho.

Com ciclo de vida que pode durar décadas, a planta perene começa a produzir com somente quatro anos. Assim como as outras variedades, tem tendência à produção de frutos partenocárpicos, ou seja, eles frutificam mesmo sem polinização e resultam num fruto sem sementes.

Comumente confundido com o tomate por suas características visuais semelhantes, o Rama Forte apresenta um sabor mais adocicado que o de outros caquis. Sua consistência é macia e sua polpa, amarela, com formato arredondado e achatado para completar. Rico em vitamina C e fibras, possui propriedades antioxidantes, que ajudam a prevenir o envelhecimento precoce. Além disso, é uma fruta que ajuda prevenir a pressão alta e fortalecer o sistema imunológico, além de ajudar no equilíbrio da flora intestinal. Quando colocado em dietas, ajuda na perda de peso por promover a saciedade.

1) São Miguel Arcanjo: 2.170,82, ou 17,7%;
2) Taquarivaí: 2.003,42, ou 16,3%;
3) Guararema: 1.708,86, ou 13,9%;
4) Jundiaí: 1.362,06, ou 11,1%;
5) Pilar do Sul: 737,06, ou 6,0%;
6) Mogi das Cruzes: 662,36, ou 5,4%.

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