16/8/202108:01:16
O Departamento de Entrepostos do Interior (DEINT), em parceria com o Departamento de Administração de Recursos Humanos (DEARH), realizou de 09 a 13 de agosto o treinamento da segunda turma de técnicos operacionais que atuam em fiscalização nas unidades da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) no interior — assista aqui.
O objetivo do treinamento é padronizar a atuação dos técnicos operacionais na fiscalização. Ao todo foram 26 participantes, sendo onze nesta segunda semana. Profissionais dos municípios de Marília, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Sorocaba e Franca estiveram presentes. Cada um recebeu um colete e um boné personalizados com a identificação “Fiscalização CEAGESP”. O uniforme é composto ainda de uma jaqueta que também será entregue a cada fiscal.
O treinamento aconteceu por solicitação do diretor-presidente da CEAGESP, coronel Mello Araujo, que recepcionou a segunda turma na última terça-feira (10). Mais uma vez destacou que espera o comprometimento dos responsáveis pela fiscalização no cumprimento das normas e no combate à clandestinidade.
“Penso que o fiscal vai muito além de simplesmente sair notificando e punindo os permissionários. É importante existir o diálogo e a conversa, pois muitas coisas que estão erradas aconteceram ao longo de anos e, por isso, não podemos sair punindo sem antes dar uma orientação”, disse Mello Araujo.
Teoria com profissionais da CEAGESP
Empregados da própria CEAGESP palestraram sobre temas relacionados às atividades de fiscalização. De acordo com Camila Fernandes, gerente do DEARH, “os funcionários da CEAGESP são os que têm mais conhecimento do mercado e, como são atividades muito específicas dos entrepostos, não haveria profissionais melhores para passarem essas informações e experiências aos técnicos operacionais” do interior.
O treinamento começou com foco na ética. O palestrante foi Marcelo Farnezi, chefe da Seção de Serviços de Apoio e Reciclagem (SESAR), que apresentou os membros da Comissão de Ética da CEAGESP e os canais de comunicação com a mesma, além de destacar a importância do Código de Ética para o comportamento profissional mais adequado.
Em seguida foi apresentada a Seção de Controle de Qualidade Hortifrutigranjeira (SECQH), que é um núcleo de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia voltada para hortigranjeiros da CEAGESP. “Foram mostradas as principais atividades desenvolvidas pela seção, como trabalhos relativos à qualidade de frutas e hortaliças, incluídas análises físico-químicas, Escola do Sabor, Hortiescolha, padrões mínimos de qualidade e diversas publicações”, conta Gabriel Bitencourt de Almeida, chefe da SECQH.
Coube à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) destacar a importância da segurança para a fiscalização. O engenheiro de segurança do trabalho Orlando Fusaro apresentou a estrutura da SESMT na capital e no interior e o técnico de segurança Maicon Novais tratou de assuntos como segurança na operação de empilhadeiras, segurança contra incêndio, legislação trabalhista de saúde e segurança do trabalho, entre outros.
Já a parte teórica da Seção de Controle de Mercado (SECME) abordou as principais normas utilizadas pela fiscalização nos entrepostos. Foram enfatizadas as situações de irregularidades mais frequentes nas áreas comerciais e, ainda, as soluções para casos como apreensão, notificação de multa e emissão de relatório para punição administrativa.
O economista Flávio Godas, da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), falou sobre a importância das notas fiscais. “A nota fiscal é a fonte principal das informações de mercado que a SEDES divulga, contendo procedência do produto, volumes, classificação, destinação, entre outras. Com base nessas informações é que geramos dados confiáveis e eficazes”, destaca Godas. “Os dados passados pela fiscalização geram vários relatórios, análises conjunturais, séries históricas e outros serviços que ajudam a gestão interna da CEAGESP e também o público externo”, acrescenta.
Houve ainda abordagem teórica da Seção de Gestão das Portarias (SEGOP), com William Nelio da Silva que é chefe da SEGOP.
A prática da fiscalização
A SEGOP também realizou a parte prática do treinamento. Na manhã da quarta-feira (11), os técnicos operacionais do interior foram até a portaria principal do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), no Portão 3, conferir a fiscalização no local.
“Estamos focando principalmente na questão da nota fiscal, fazendo controle de entrada de mercadorias e a contagem de carga. Essa troca de experiências é muito importante e esperamos passar um pouco da nossa vivência”, destacou Willian Nélio.
A técnica operacional Bianca Gomes veio da unidade de São José do Rio Preto para fazer o treinamento em São Paulo. Há apenas três meses na CEAGESP, conta que teoria e prática se complementaram. “A teórica é importante por conta das normas e a prática ajuda a compreender ainda mais a teoria”, disse.
A parte prática da SECME aconteceu com divisão dos fiscais em três equipes para realização de operações nos pavilhões do ETSP. O objetivo era mostrar a aplicação da teoria em atividades como blitz de ambulantes, verificação de notas fiscais e de áreas de comercialização.
Ainda segundo a técnica Bianca Gomes, o treinamento também serviu para conscientizar sobre a importância da fiscalização e, fazendo referência a uma fala do diretor-presidente Mello Araujo na abertura do treinamento, assumir o compromisso de “vestir a camisa da CEAGESP”.
“Quando entramos na companhia temos de vestir a camisa, pois se não tivermos uma fiscalização firme, podemos deixar passar muitas irregularidades e isso não seria bom nem pra gente e nem pra companhia. Com esse treinamento e com a gente vestindo a camisa, poderemos elevar no nome da CEAGESP”, finalizou.
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