9/2/202202:02:42
Realizada em 3 de fevereiro no Auditório Nelson Loda, a reunião da CEAGESP com os permissionários serviu para mostrar as propostas de sistema de controle de acesso e monitoramento para o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).
“Dentro do que os senhores permissionários pediram, a gente trouxe umas empresas para falar”, declarou o coronel Ricardo Mello Araujo, diretor presidente da CEAGESP, ao abrir a apresentação. Coube ao Departamento do Entreposto da Capital (DEPEC) montar a apresentação mostrando o que seria o ideal para o ETSP. “É um avanço aqui na CEAGESP, para a gente realmente melhorar a nossa ‘cidade’ e diminuir os problemas”, completou, lembrando que daquilo que fosse debatido sairiam os dados para a licitação.
A parte técnica coube a Jessen Silva Aguiar, técnico operacional da Seção de Gestão de Portarias (SEGOP), que mostrou aos presentes na reunião as muitas possibilidades oferecidas pela tecnologia na lida diária com as muitas cargas e pessoas que todo dia circulam na matriz e a infraestrutura necessária para que se tornem realidade, além dos custos e as normas envolvidas.
Houve especial destaque à fibra óptica, cuja natureza permite uma série de recursos que vão além da segurança e permite medições remotas de consumo de água e eletricidade, monitoramento de hidrantes e controle de painéis de propaganda digitais. “Tudo isso melhora o entreposto tanto interna quanto externamente”, lembrou Jessen, que também mencionou as portas que se abrem com tal recurso. “É um primeiro passo para ter internet no entreposto”.
As câmeras, principais instrumentos para um monitoramento eficiente, não foram esquecidas. Além de serem mencionados os muitos modelos, entre eles os mais recentes, a conjugação com a fibra óptica também permitiria identificar problemas por recursos audiovisuais e solucioná-los com mais rapidez. A ideia é ter 400 câmeras para monitoramento, com gestão via software.
A integração permitida pela tecnologia também foi ponto altamente mencionado. “Esse sistema, para funcionar, precisa estar conectado a uma rede”, lembrou Jessen. “Imagina se a gente tem uma catraca para controlar o acesso, mas não tem a comunicação para controlar esse equipamento”, exemplificou, falando também dos modelos de catraca existentes, incluindo aquelas com reconhecimento facial.
Reconhecer as caras de quem entra no ETSP também foi detalhado e com especial atenção aos tempos pandêmicos. “Tem até reconhecimento facial de quem está com máscara”, lembrou o técnico.
O fluxo de veículos na unidade foi mencionado, com especial atenção às cargas que adentram a unidade. “O dado do box é importante para saber aonde vai o caminhão”, conta Jessen, lembrando das facilidades fornecidas pela automação.
Entre os processos agilizados, o fornecimento prévio de nota fiscal foi enfatizado por sua facilidade de liberar o veículo e evitar eventuais congestionamentos e recusas de acesso. “Eu via o transtorno que era quando um fiscal dizia que o caminhão não podia entrar. Vocês trabalham com produto perecível”, disse Jessen. Com a nota fiscal sendo previamente mandada, o veículo já poderia chegar liberado, bastando comparar os dados fornecidos anteriormente, a placa do veículo e outras informações.
Com esses recursos, as muitas cargas que todo dia adentram o entreposto também chegariam com seus destinos mais claros, entendendo-se aí até o ponto de desembarque. “Vejo um caminhão em lugar onde não deveria e pergunto ao segurança por que está ali, quando deveria estar lá”, conta o major Carlos Augusto Almeida da Silva, chefe do DEPEC. “É uma forma de coibir irregularidades”.
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