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25/4/201704:02:52

CEAGESP divulga análise financeira do 1º trimestre de 2017 da capital e interior


A Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP publicou o balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2017, que mostra um acumulado de mais de R$ 2,3 bilhões em volume financeiro, que representam mais de um milhão de toneladas em produtos, gerando uma proporção de aproximadamente R$ 2,200 mil por tonelada.

Nesses valores vale destacar a importância na comercialização de frutas dos entrepostos de Sorocaba, São José dos Campos e Bauru, além do valor total acumulado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) que em produtos representa quase quatro vezes mais que a somatória de todas as unidades do interior, com um volume financeiro aproximadamente 4,5 vezes maior.

Em um comparativo com o primeiro trimestre de 2016, foi registrada uma variação positiva de 4,3% referentes às toneladas de produtos que deram entrada nos entrepostos, e -15,1% em volume financeiro, ocasionando num declínio de 18,6% no comparativo Volume Financeiro/Tonelada (VF/Ton). Essas variações se devem principalmente aos declínios financeiros nos comparativos de cada mês e o acréscimo em toneladas de produtos da mesma época.

No ranking dos entrepostos, a unidade da capital se destaca com uma participação de 79,1% de um valor total de mais de um milhão em toneladas, e 81,4% em volume financeiro de um montante de mais de R$ 2 bilhões. Dentre as cidades do interior, o destaque fica para Ribeirão Preto que aparece em segundo lugar, com 6,3% de participação em toneladas e 5,5% em volume financeiro.

ENTREPOSTO TERMINAL SÃO PAULO

Na análise dos dados estatísticos de comercialização de 2017 no ETSP, foi registrado um montante de mais de 800 mil toneladas e um volume financeiro de quase R$ 1,9 bilhão. O destaque fica para a comercialização de frutas, com uma larga vantagem em volume financeiro (mais de um R$ 1 bilhão) que representa mais da metade em toneladas do total (mais de 430 mil), praticamente o dobro em relação ao segundo colocado (legumes).

Na comparação desses dados com o ano anterior, há uma variação de R$/TON de -18,8%, com uma variação em toneladas 3,2% e volume financeiro em -16,2%. No comparativo com outros produtos (legumes, verduras, diversos, flores e pescados), o de frutas apresentou uma participação de mais de 50%, tanto em toneladas comercializadas quanto em volume financeiro.

Ainda no ESTP, em termos de origem por país, os produtos brasileiros representam sendo 90,6% do volume por toneladas e 82,4% no volume financeiro segundo. Dentre os outros países, os destaque ficam para Argentina e Chile, 2º e 3º colocados respectivamente, porém seguidos de perto pelos demais países. Já por estado, São Paulo tem 49,5% de participação em toneladas e 45,5% em volume financeiro sendo que o segundo colocado, Santa Catarina, apresenta pouco mais de 7% em ambos os dados.

No ranking geral dos produtos da unidade ETSP, observa-se que o tomate tem o maior destaque, liderando tanto a participação em toneladas (8,7%) quanto em volume financeiro (7,6%). Os destaques também ficam com a laranja (2º em toneladas com participação de 8,6% e 3º em volume financeiro com participação de 7,3%), maçã (6º em toneladas com participação de 4,1% e 2º em volume financeiro com participação de 7,3%) e batata (3º em toneladas com participação de 8,4% e 6º em volume financeiro com participação de 4,2%).

FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS

No comparativo de venda de frutas entre o primeiro trimestre de 2016/2017, tanto os valores de toneladas e volume financeiro tiveram mudanças positivas, com o primeiro dado saltando de pouco mais de 400 mil para quase 433 mil e o segundo subindo quase R$ 30 milhões, o que ocasionou numa variação R$/TON de -4,3%.

No ranking, os destaque ficam com a laranja (1º lugar em toneladas com participação de 16,6% e 2º em volume financeiro com participação de 12,9%), maçã (4º em toneladas com participação de 8% e 1º em volume financeiro com participação de 13%) e o mamão (2º em toneladas com participação de 9,8% e 5º em volume financeiro com participação de 6,9%).

Nos legumes, a ETPS tem variações negativas em relação ao ano anterior. No volume de entrada de produtos, a variação foi pequena (-0,6%) indo de pouco mais de 218 mil para 217 mil toneladas, enquanto que no volume financeiro a queda foi de -36,8% indo de aproximadamente R$ 668 milhões para quase R$ 422 milhões, o que ocasionou em uma variação R$/TON de -36,5%.

No ranking por produtos os destaques ficam com o tomate, cenoura e batata doce, 1º, 2º e 3º lugares respectivamente tanto em toneladas quanto em volume financeiro. Mesmo com a grande participação dos três, o tomate consegue ter um destaque ainda maior com mais de 33% de participação tanto em toneladas quanto volume financeiro, a cenoura tem 9,8% no primeiro e 8,5% no segundo e a batata doce 8,4% e 6,1% respectivamente.

No comparativo do setor de verduras, tanto toneladas quanto volume financeiro tiveram quedas, sendo que na primeira a queda foi de quase dois mil (62.553 toneladas para 60.562 toneladas aproximadamente) e a segunda de pouco mais de R$ 22 milhões (pouco mais de R$ 133,5 milhões para pouco mais de R$ 111,4 milhões). Em porcentagens a variação foi de -3,2% para toneladas e -16,6% para volume financeiro, com a variação de R$/TON em -13,8%.

No ranking de produtos temos quatro destaques. O maior de todos é a alface, liderando o ranking de toneladas (participação de 24,2%) e de volume financeiro (participação de 24,6%), o repolho fica em 2º em toneladas (participação de 20,8%) e 4º em volume financeiro (participação de 6,9%), o brócolis em 4º em toneladas (participação de 5,6%) e 2º em volume financeiro (participação de 8,5%) e o milho verde em 3º em ambos (participação de 19,7% em toneladas e 7,8% em volume financeiro).

No setor de diversos (batata, coco seco, cebola, alho e ovos) da capital, ocorreu uma variação positiva de 3,6% (pouco mais de 101 mil toneladas para pouco mais de 105 mil toneladas) e um volume financeiro de -40,1% (de quase R$ 281 milhões para pouco mais de R$168,3 milhões). Assim a variação R$/TON ficou em -42,2%. Dentre os produtos foram registrados dois destaque, a batata em primeiro lugar em ambos os rankings com 67% de participação em toneladas e 46,9% em volume financeiro, e a cebola em 2º lugar em toneladas com 22,6% de participação e 3º em volume financeiro com 15,6% de participação.

FLORES E PESCADOS

No setor de flores, tanto a variação em toneladas quanto em volume financeiro apresentam uma queda de valores em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em toneladas a variação foi de -9,8% indo de pouco mais de 9 mil toneladas para pouco mais de 8 mil toneladas. Já em volume financeiro, a variação foi de -4,6% indo de quase R$ 53 milhões para pouco mais de R$ 50 milhões. Esses valores representaram uma valor de 5,7% positivo na relação R$/TON. Os produtos que se destacam são a tuia (1º lugar em toneladas com 7,2% de participação), a rosa (1º lugar em volume financeiro com 23,5% de participação), a orquídea (2º lugar em volume financeiro com 17,9% de participação) e o crisântemo, que figura como destaque em ambos os rankings (2º em toneladas com 6% de participação e 3º em volume financeiro com 8,2% de participação).

O setor de pescados do ETSP apresentou queda tanto de toneladas quanto em volume financeiro. Em toneladas a queda foi de 17,2% indo de pouco mais de 13,6 mil toneladas para pouco mais de 11,270 mil toneladas. Já em volume financeiro a variação foi de -11,5% com os números indo de aproximadamente R$ 86,16 milhões para R$ 76,22 milhões, fazendo a relação R$/TON ficar em 6,8%. Os destaques ficam para a pescada (1º lugar em toneladas com 18,9% de participação e 2º em volume financeiro com 14% de participação), a sardinha (2º em toneladas com 13,6% de participação e 4º em volume financeiro com 7,8% de participação) e o salmão (7º em toneladas com 4,2% em participação mas em 1º lugar em volume financeiro com 15,8% de participação).

UNIDADES DO INTERIOR

Na comparação dos dados estatísticos de comercialização de 2017 com o ano anterior das unidades do interior, foi registrada uma variação positiva de 8,7% em relação às toneladas de produtos que deram entrada nas unidades, indo de pouco mais de 202 mil toneladas para pouco mais de 220 mil toneladas. Já em volume financeiro, ocorreu uma variação de -10,2% com os números caindo de quase R$ 482 milhões para quase R$433 milhões. Essas variações fizeram a relação R$/TON ficar em -17,4%.

No ranking de todas as unidades do interior em relevância por toneladas e volume financeiro, o grande destaque fica para Ribeirão Preto que aparece em 1º lugar em ambos os quesitos, com uma participação de 30,1% *(6 mil tonelada), que correspondem a um valor de mais de, e 29,5% em volume financeiro que representa um valor de quase R$ 128 milhões.

Em seguida temos Sorocaba (2º colocado) e São José dos Campos (3º), sendo que a primeira tem uma participação de 14,2% (31 mil toneladas) e 13,8% em volume financeiro que representa um valor de quase R$ 60 milhões. Já a segunda tem uma participação 13,5% (30 mil toneladas) e 12,7% em volume financeiro (R$ 55 milhões).

Ao se analisar os rankings de toneladas e volume financeiro de origens por estado, ficam em destaque São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. São Paulo lidera com uma participação de 59,9% (132 mil toneladas) e 60,2% em volume financeiro (R$ 260 milhões). Minas Gerais aparece como 2º colocado nos dois rankings, tendo uma participação de 10,2% (22,5 mil toneladas) representando um valor de pouco mais de 10,7% (46 milhões) em volume financeiro.

Dos estados do sul do país, o Paraná é o 3º colocado em toneladas (10,1%, ou 22 mil toneladas) e 4º em volume financeiro (7,3%, ou R$ 32 milhões). Já Santa Cataria aparece como 4º lugar em toneladas (8% ou quase 18 mil toneladas) e 3º em volume financeiro (9,2% ou quase R$ 40 milhões).

No ranking geral de produtos das unidades do interior, ficam em destaque banana, batata, tomate e laranja como destaques. A batata lidera com uma participação de 15,4% (34 mil toneladas) e aparece em 2º lugar em volume financeiro com uma participação de 9,3% (R$ 40 milhões. A banana aparece em 2º lugar (11% ou 24 mil toneladas) e lidera em volume financeiro com uma participação de 13,2% (R$ 57 milhões).

O tomate é o 3º colocado em ambos os rankings, em toneladas tem uma participação de 10,6% (23 mil toneladas) e volume financeiro 8,2% (R$ 35,5 milhões). Já a laranja aparece em 4º em toneladas (8,1% ou 18 mil toneladas) e 5º em volume financeiro (6% ou R$ 26 milhões).

CIDADES

Na análise comparativa por cidade, a unidade de Araraquara (CEARA) apresentou uma elevação em toneladas de 13,8% indo de 11 mil toneladas para 12 mil toneladas. Já em volume financeiro houve uma queda de -14% (de R$31 milhões para R$ 27 milhões). Esses valores representam uma porcentagem de -24,5% na relação R$/TON. O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representa pouco mais de 5 mil toneladas e quase R$ 13 milhões.

Em Araçatuba (CEARB), houve variações positivas em relação ao ano passado com 48,4% em toneladas, indo de pouco mais de 4 mil toneladas para quase 6 mil toneladas, e 18% em volume financeiro, indo de R$ 13 milhões para R$ 15,5 milhões. Esses valores representam uma porcentagem de -20,5% na relação R$/TON. O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas que representa quase 3,5 mil toneladas e pouco mais de R$ 10 milhões.

Em Bauru (CEBAU), no comparativo 2016/2017 a variação de toneladas foi de -10,5%, indo de aproximadamente 25,5 mil toneladas para R$ 23 mil. O volume financeiro foi de -23,1% indo de R$ 68 milhões para R$ 52 milhões. O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representa pouco mais de 10 mil toneladas e aproximadamente R$ 30 milhões.

Em Franca (CEFRA), a comparação do período com o ano anterior trouxe uma variação de 17,6% em toneladas (de 2035 mil toneladas para 3 mil toneladas). No volume financeiro a variação foi de -14,7%, indo de R$ 6,5 milhões para pouco R$ 5,5 milhões. O destaque da cidade fica para a comercialização de legumes, que representa pouco mais mil toneladas e pouco mais de R$ 2,2 milhões.

Em Marília (CEMAR), houve uma variação de 3,8% (2,7 mil toneladas para 2,8 mil toneladas), enquanto o volume financeiro teve variação de -17,2% (R$ 8,3 milhões para R$ 7 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representa pouco mais de 1,6 mil toneladas e pouco mais de R$ 4,4 milhões.

Em Piracicaba (CEPIR), foi registrada uma variação de 12,6% em toneladas (10,18 toneladas para 11,5 mil toneladas), enquanto o volume financeiro apresentou uma variação de 13,1% (de R$ 16 milhões para R$ 18 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representa cerca de 6 mil toneladas e pouco mais de R$ 9 nove milhões.

Em Presidente Prudente (CEPRE), a variação em toneladas foi de 2% (13,1 mil toneladas para 13,3 mil) Já o volume financeiro teve uma variação de -15,1% (de R$ 29 milhões para R$ 24,7 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representam 5,5 mil toneladas, ou R$ 12,4 milhões.

Em Ribeirão Preto (CERIB), houve uma variação de 18% na entrada de produtos (56 mil toneladas para 66 mil toneladas) enquanto o volume financeiro apresentou queda de -3,9% de (R$ 133 milhões para R$127,7 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, que representa quase 31 mil toneladas e pouco mais de R$ 73 milhões.

Em São José dos Campos (CESJC), a variação em toneladas foi de 11,7% (26,5 mil toneladas para 30 mil toneladas). Já o volume financeiro ficou em -3,5% (R$ 57 milhões para R$ 55 milhões). O destaque da cidade fica para as frutas, com uma representação de pouco mais de 14 mil toneladas e quase R$ 29 milhões.

Em São José do Rio Preto (CESJRP), a variação em toneladas foi de 19,6% (18 mil toneladas para 21 mil toneladas), enquanto o volume financeiro apresentou variação de -16,3% (de R$ 49 milhões para R$ 41 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, com números de pouco mais de 8 mil toneladas e quase R$ 21,2 milhões.

Por fim, em Sorocaba (CESOR), foi registrada uma variação em toneladas de – 5,8% (33 mil toneladas para 31 mil toneladas), o que resultou um volume financeiro de -15,9% (R$ 71 milhões para R$ 60 milhões). O destaque da cidade fica para a comercialização de frutas, com números apontando pouco mais de 13,5 mil toneladas e R$ 24 milhões.




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