A CEAGESP apresenta a seguir as informações atualizadas sobre abastecimento e realização das atividades gerais nos entrepostos da capital e do interior. Todas as medidas continuam sendo pautadas no Plano de Contingência COVID-19, elaborado pelo Comitê de Crise criado pela Companhia para o enfrentamento da pandemia sem prejudicar o abastecimento.
O referido documento foi reconhecido e parabenizado pelos Ministérios da Economia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e tem sido referência para organizações internacionais como a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e Flama (Federação Latino-Americana de Mercados de Abastecimento). Porém, nada seria possível sem o comprometimento de todos os envolvidos, cada um dentro de sua área de atuação, para a adoção das medidas propostas no combate à propagação do novo coronavírus.

USO DE MÁSCARAS
Desde 15 de abril, os colaboradores com vínculo direto à CEAGESP, que atuam na capital e no interior, têm por obrigatoriedade fazer o uso de máscaras durante seu expediente. Aos demais, ligados a empresas terceirizadas, permissionários, carregadores e outros, nossa orientação foi para adotarem a mesma medida diante de seus respectivos subordinados.
A partir de agora, em atendimento ao Decreto Estadual nº 64.881, de 22 de março de 2020, determinamos que será permanente o uso de máscaras dentro das dependências do entreposto.

FEIRA DE FLORES
A CEAGESP, em parceria com sindicatos e lideranças, anuncia o retorno da Feira de Flores nos entrepostos. A partir de segunda-feira, 27 de abril, seguindo os respectivos dias e horários de realização no interior. Na capital, a partir da zero hora da terça-feira, dia 28 de abril.
A decisão está pautada, mediante parecer do Departamento Jurídico da Companhia, no Decreto Municipal nº 59.349 de 14/04/2020, que permite o funcionamento em horário livre da CEAGESP, sem restringir as atividades lá praticadas, dentre elas a própria feira de flores.
Orientamos, como já citado acima, sobre o uso permanente de máscaras nas dependências do entreposto, conforme o decreto nº 64.949 do estado de São Paulo; tenham álcool em gel sempre em mãos; sejam breves nas compras e negociações; mantenham o distanciamento. Qualquer tipo de alimentação só será realizada por retirada, não sendo permitido consumo no local.

HIGIENIZAÇÃO DOS PAVILHÕES
Além da limpeza e higienização reforçada nos sanitários e ruas, ações com lavação interna no pavilhão têm sido realizadas periodicamente.

HIGIENIZAÇÃO DOS BOXES
Dentro de cada comércio, orientamos que as medidas de prevenção e cuidados sejam redobradas, com o oferecimento de álcool em gel, retirada de tapetes e higienização com cloro. A Seção de Qualidade Hortifrutigranjeira (SECQH) recomenda a aplicação de uma mistura simples, porém, segura e de muita eficácia para desinfecção de caixas e equipamentos.
Receita:
1) 50 litros de água
2) 0,5 litro de água sanitária (como fonte de cloro, simples, barata e fácil de encontrar)
3) 0,5 litro de vinagre para acidificar a água e aumentar a eficiência do cloro (o tratamento normal da água a deixa alcalina que diminui a eficiência do cloro)
4) Perde muito a eficiência em coisas com sujeira aparente, daí a importância do uso de água e sabão
5) Na ausência de álcool em gel e distante de uma pia, esta solução serve também para a higienização de mãos e antebraços, desde que estes não estejam sujos. Mas a preferência é sempre, na ordem, lavar bem com água e sabão, álcool em gel, na falta das duas primeiras alternativas usar a solução.
6) Deixar a solução agir por 5 minutos
7) Não secar e não enxaguar
8) Fazer nova e trocar a solução todos os dias

BANCO CEAGESP DE ALIMENTOS (BCA)
Os profissionais do BCA continuam de prontidão para receber doações e distribuir para as entidades cadastradas que atendem milhares de pessoas na capital e Grande São Paulo. A colaboração dos comerciantes tem sido fundamental para que esse trabalho não pare e não temos medido esforços para conscientizá-los sobre a importância desse gesto. Nossa missão é levar alimento para o maior número possível de famílias.
ABASTECIMENTO NO ETSP
Volume ofertado: O entreposto de São Paulo continua operando normalmente e provendo o abastecimento com regularidade na grande São Paulo, interior e outros estados. Nesta sexta-feira, 24 de abril, a estimativa é que sejam negociadas cerca de 12.000 a 16.000 toneladas de hortifrutícolas no maior entreposto da américa latina, ou seja, movimento próximo às médias históricas.
No início desta semana, percebeu-se um movimento menor em relação ao número de compradores. Em razão do feriado de 21 de abril, houve um ligeiro desaquecimento do consumo. Nesta sexta-feira, a procura por FLV se intensificou visando atender o abastecimento da população no final de semana, normalmente, mais elevado.

Desde a entrada da COVID-19 e das restrições impostas no estado de São Paulo, acentuou-se ainda mais a concentração da movimentação de mercadorias às segundas, quartas e sextas-feiras. Terças, quintas e sábados diminuíram as vendas e percebe-se com muita clareza que a frequência da maioria dos compradores ficou restrita aos dias de maior oferta, ou seja, apenas três vezes por semana.

Mesmo com este novo cenário, os permissionários da Ceagesp continuam mantendo a oferta de hortifrútis constante, assegurando o abastecimento regular no entreposto. Desta forma, os hortifrútis têm chegado normalmente aos equipamentos de varejo, com qualidade e frequência plenas neste momento fundamental para a manutenção de uma alimentação saudável.

Os volumes adquiridos por restaurantes, bares, hotéis, companhias aéreas, distribuidores, feirantes e demais segmentos afetados pelas restrições geradas pelo COVID-19 seguem abaixo do normal. Em contrapartida, os supermercados, desde as grandes redes até os pequenos estabelecimentos localizados nos bairros, bem como as lojas de hortifrúti, aumentaram consideravelmente os volumes de compra.
Com as saídas menos frequentes, consumidores continuam optando por estabelecimentos que concentrem um mix maior de produtos, como FLV, mercearia, limpeza, laticínios e etc.. Desta forma, conseguem realizar as compras em um único local, diminuindo as saídas e mitigando riscos.

O abastecimento segue normalmente no setor de frutas, com destaque para laranja, limão, tangerina, banana, abacate, manga, maçã, mamão, entre outros produtos de época, que são os mais procurados. No setor de legumes, os mais buscados são tomate, cenoura, abobrinha, chuchu, além das raízes e tubérculos. O setor de diversos (batata, alho, cebola e ovos) também continua bastante demandado.

Verduras: Devido às restrições estabelecidas pelo Governo do estado de São Paulo em relação ao funcionamento de escolas, bares, restaurantes, entre outros, o setor de verduras continua registrando volume de vendas abaixo da normalidade. Nas duas últimas semanas, houve uma ligeira recuperação, porém, nesta semana o setor apresenta números de compradores e volumes ofertados menores que os habituais.

Pescados: Após elevação do volume comercializado na semana da Páscoa, o setor registrou retração do consumo da semana posterior. Nesta semana percebeu-se uma movimentação superior ao pós-Páscoa. Houve elevação do volume ofertado e do número de compradores.
Visando reduzir os riscos e também os custos de compradores e permissionários, a CEAGESP e a Acapesp – Associação dos comerciantes atacadistas de pescados do estado de São Paulo, em comum acordo, reduziram os dias de comercialização no setor, que funcionará somente às terças, quintas e sábados, das 2h às 6h da manhã.

Varejões: Os varejões da CEAGESP têm operado normalmente mesmo com a queda do número de frequentadores. Como esta modalidade é muito parecida com as feiras livres, as decisões da PMSP – Prefeitura do Município de São Paulo estão sendo monitoradas e aplicadas neste segmento.
Em parceria com a FAESP, SENAR AR/SP, SEBRAE-SP, UNIÃO NACIONAL DOS FEIRANTES, PRODUTORES E COMÉRCIO E ASSOCIAÇÃO DOS FEIRANTES PRODUTORES E COMÉRCIO, foi criado um Guia de Recomendações para o funcionamento das Feiras Livres e todas as boas práticas de funcionamento nos Varejões da CEAGESP estarão submetidos a ele.

Preços: Passado o período de maior demanda em razão da Páscoa, confirmou-se a tendência de redução dos preços praticados. Com a demanda retornando aos patamares normais e a quantidade ofertada constante, os preços têm recuado sistematicamente. Esta tendência de preços satisfatórios aos consumidores deve permanecer nas próximas comercializações.

Acesse o comunicado na íntegra aqui.