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19/6/201706:11:35

CEAGESP lança cartilha de norma de classificação da abobrinha


Com o intuito de trazer padrões de norma de classificação da abobrinha para o mercado, a Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) lança este mês a cartilha Normas de Classificação de Abobrinha, que caracteriza o seu tamanho e qualidade, permitindo maior transparência na negociação entre os produtores e seus compradores.

Disponível tanto em versão impressa como digital, o material foi produzido a partir de entrevistas com atacadistas do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) que são responsáveis por cerca de 59% do volume de comercialização de abobrinha e, a partir da percepção destes, elencar as normas aceitáveis de classificação e assim, sugerir uma padronização do produto para o mercado.

Para a SECQH, a melhoria da classificação na produção tornará desnecessário o manuseio do produto quando ele chega ao mercado, o que evita os danos mecânicos que prejudicam a qualidade e a conservação do produto e abre caminho para a entrada de microrganismos oportunistas responsáveis pela ocorrência de podridões pós-colheita.

CLASSIFICAÇÃO

No levantamento realizado junto aos atacadistas, as classificações utilizadas no mercado são 3A, 2A, 1A, G e Especial, que apresentam grande diferenciação de valor, no mesmo dia, por classificação.  Como exemplo, a abobrinha Italiana 3A vale duas vezes mais que a 1A e a Especial 3 vezes mais.

Existem destinações diferentes para cada classificação. As classificações 3A e 2A são destinadas principalmente para supermercados, seguidos por sacolão, feirante, atacadista e distribuidor.  O principal destino da classificação 1A é o atacadista, seguido pelo sacolão, pelo feirante e pela distribuidora.

A maior parte da abobrinha é destinada à Região Metropolitana (86%), seguido pelo interior paulista (7%), por outros estados (2%) e pelo litoral paulista (4%). Os meses de junho e julho são os de oferta mais baixa, e os meses de dezembro a janeiro de oferta mais alta para as duas variedades.

As embalagens de madeira dominam a comercialização da abobrinha (60%), seguidas pelo papelão (18%) e plástico (18%). Todos os produtos passam por repasse (11%), por reclassificação (45%), ou por reembalamento (30%), o que demonstra que a qualidade recebida do produtor não atende às exigências dos clientes dos atacadistas no atuam no ETSP. Entre os problemas mais graves apontados na pesquisa, a maior delas é a virose (78%), seguido por classificação inadequada, podridão, sujeira e outros.

PRODUÇÃO EM SÃO PAULO

O Estado de São Paulo é um grande produtor de abobrinha como mostram os registros do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo de 2016: produção de 69.583 toneladas em 3.748 hectares, distribuídas por 39 regiões agrícolas e muito concentrada na região (EDR) de Sorocaba

O volume de 42.741 toneladas de abobrinha comercializado em 2016 no Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP é 61% de toda a produção paulista. O abastecimento no ETSP exige o recebimento de abobrinha de onze estados brasileiros e 287 municípios, sendo 65% do volume originário de 181 municípios do Estado de São Paulo.

O volume, entre os anos de 2002 e 2016, cresceu 28% e a razão entre o volume de entrada da abobrinha italiana e brasileira mudou de 0,69 para 6,15. O volume de abobrinha italiana cresceu 169% e o de abobrinha brasileira caiu 60%, no mesmo período. Com isso, o volume de abobrinha italiana é seis vezes maior que o da abobrinha brasileira.

SERVIÇO

A cartilha Normas de Classificação de Abobrinha pode ser solicitada diretamente ao Centro de Qualidade Hortigranjeira da CEAGESP pelo email cqh@ceagesp.gov.br ou telefones 11-3643-3825/ 11-3643-3890, e também está disponível no link: Normas de Classificação da Abobrinha




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