O diretor presidente da CEAGESP vem a público informar sobre o andamento do Plano de Contingência COVID-19, em vigor desde o dia 17 de março, que tem como objetivo combater a propagação do coronavírus sem prejudicar o abastecimento.

Aos comerciantes, que não têm medido esforços no desempenho de seu trabalho e tem nos apoiado no que ficou estabelecido, a CEAGESP agradece pelo apoio e parabeniza pelo compromisso com o abastecimento nacional.

VENDA DE PESCADOS NA SEMANA SANTA

Durante a  SEMANA SANTA – de 07 a 10 e abril – a comercialização de pescados será realizada entre 1h e 5h da manhã.

No sábado, 11 de abril, não haverá comercialização e na semana seguinte, não haverá o recesso, voltando o funcionamento nos dias e horários excepcionais (terça-feira, quinta-feira e sábado das 2h às 6h).

Por ocasião da quarentena decretada pelo governo estadual, este ano não teremos a tradicional Santa Feira do Peixe.

FAKE NEWS

Continuamos reforçando sobre a importância do não compartilhamento de fake news  e contamos com a participação de produtores, comerciantes e população em geral no combate às informações falsas que podem prejudicar o abastecimento.

A CEAGESP e as demais centrais de abastecimento do país ESTÃO ABERTAS, recebendo mercadorias diretas do produtor que são comercializadas pelos milhares de profissionais envolvidos nesta atividade.

Os portões dos Ceasas só serão fechados mediante determinação do Governo Federal, que já garantiu que o abastecimento não será prejudicado.

Somente a Feira de Flores está suspensa. A comercialização de pescado, excepcionalmente, está sendo realizada às terças-feiras, quintas-feiras e sábados.

ABASTECIMENTO NO ETSP

Volume ofertado: O entreposto de São Paulo continua operando normalmente e provendo o abastecimento com regularidade na grande São Paulo, interior e outros estados.

Nesta sexta-feira, a estimativa é que sejam negociadas cerca de 15.000 a 17.000 toneladas de hortifrutícolas no maior entreposto da América Latina, ou seja, movimento muito próximo as médias históricas do dia de maior movimentação no entreposto. A percepção de nossos técnicos, inclusive, aponta para um volume maior que o habitual no setor de frutas.

A comercialização continua se adequando à nova realidade em decorrência do Coronavírus. Segundas, quartas e sextas-feiras sempre foram os dias com maior volume ofertado na semana. Nas últimas semanas, porém, essa movimentação concentrada nestes dias mostrou-se ainda mais evidente, tanto do ponto de vista da oferta quanto da demanda. Percebe-se com muita clareza que a frequência da maioria dos compradores ficou restrita a estes dias, ou seja, apenas 3 vezes por semana.

Outra mudança fundamental diz respeito ao tipo de comprador e volumes adquiridos. Com a diminuição do volume de compras por restaurantes, bares, hotéis, distribuidores, feirantes e demais segmentos afetados pelas restrições geradas pelo COVID-19, os supermercados, desde as grandes redes até os pequenos estabelecimentos localizados nos bairros, bem como as lojas de hortifrúti, aumentaram muito os volumes de compra.

Com as saídas cada vez menos frequentes, consumidores estão optando por estabelecimentos que concentram um mix maior de produtos, como FLV, mercearia, limpeza, laticínios e etc. Desta forma, conseguem realizar as compras em um único local, diminuindo as saídas e mitigando riscos.

As frutas, legumes e diversos (batata, alho, cebola e ovos) continuam sendo os produtos mais procurados. Já as folhosas continuam registrando retração acentuada na demanda.

Apesar da queda do volume de vendas e do número de compradores, principalmente nas terças e quintas, os atacadistas da CEAGESP continuam mantendo a oferta de hortifrútis constante, assegurando o abastecimento regular no entreposto.

Varejões: O volume comercializado e o número de frequentadores têm recuado paulatinamente, semana após semana.

Como esta modalidade é muito parecida com as feiras livres, as decisões da PMSP – Prefeitura do Município de São Paulo deverão ser monitoradas e aplicadas neste segmento.  A PMSP publicou algumas regras com o objetivo de reduzir riscos de contaminação.  Os varejões da CEAGESP adotarão todas as medidas.

Em parceria com a FAESP, SENAR AR/SP, SEBRAE-SP, UNIÃO NACIONAL DOS FEIRANTES, PRODUTORES E COMÉRCIO E ASSOCIAÇÃO DOS FEIRANTES PRODUTORES E COMÉRCIO, foi criado um Guia de Recomendações para o funcionamento das Feiras Livres e todas as boas práticas de funcionamento nos Varejões da  CEAGESP estarão submetidos a ele.

Verduras: O setor vem registrando redução do volume de vendas desde a semana passada. Desde a restrição do funcionamento de bares e restaurantes na capital, a procura mostra-se bastante reduzida.

São produtos sensíveis, na maioria folhosas, que não integram o tradicional marmitex. Muitos consumidores também têm evitado os produtos crus.  Assim, o setor tem sentido bastante.

Flores: A demanda caiu acentuadamente no setor uma vez que o consumo está diretamente ligado a eventos com índices elevados de cancelamentos como casamentos, aniversários, confraternizações, etc.

Desta forma, como a prioridade é manter o abastecimento de alimentos e considerando o decreto número 64.881 de 22/03/2020 do Governo do Estado de São Paulo, a CEAGESP, em conjunto com o sindicato e lideranças da categoria, optou por suspender a comercialização da feira de flores.

Pescados: Visando reduzir os riscos e também os custos de compradores e permissionários, a Ceagesp e a Acapesp – Associação dos comerciantes atacadistas de pescados do estado de São Paulo, em comum acordo, reduziram os dias de comercialização no setor, que funcionará somente às terças, quintas e sábados.

Esta redução na frequência não afetou as vendas do setor. O setor registra bons números nos dias em que há comercialização e as vendas tendem a permanecer satisfatórias durante toda a quaresma.

Preços: Não houve alterações significativas, apenas acomodações naturais em razão da sazonalidade, clima, variação cambial e procura. A tendênciade redução dos preços em razão da retração gradativa na demanda vem se confirmando.

Visando mitigar os efeitos do COVID 19, a CEAGESP adotou o trabalho remoto (home office) nas atividades administrativas e não essenciais.

Assim, alguns serviços como pesquisa de preços e lançamentos das notas fiscais de entrada foram suspensos temporariamente.

Acesse o comunicado oficial na íntegra aqui.