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Na última semana inteira de setembro, foram realizados dois seminários do Programa Nacional de Formação em Compras Públicas da Agricultura Familiar (PNAF), evento organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e apoiado pela CEAGESP. O primeiro, em Castilho (SP), cidade próxima à sul-mato-grossense Três Lagoas e à paulista Andradina, foi realizado em 26/09 e direcionado a agricultores familiares de dez assentamentos do município e teve a participação dos gerentes dos Entrepostos de Presidente Prudente (CEPRE), Cledson Mendes, e de Araçatuba (CEARB), Carla Cristiane Assis
“Expus um pouco da experiência que estamos realizando com os agricultores da região do Pontal do Paranapanema”, conta Cledson sobre as muitas visitas que a equipe do CEPRE realizou entre o ano passado e este. Foi também mostrada a realidade atual da unidade prudentina, em que vem aumentando a participação dos pequenos agricultores na pauta de hortaliças que os comerciantes estão adquirindo, beneficiando-se da proximidade geográfica com o ponto de venda.
Por parte de Carla, houve uma exposição tanto do CEARB quanto do papel da CEAGESP, bem como foram mostradas as formas como esses produtores rurais podem fazer seus cultivos entrarem na cadeia formada pelos vários comerciantes da unidade, altamente especializada na modalidade atacadista. “A conversa girou em torno das oportunidades de escoamento da produção e como o trabalho da Companhia pode ajudar a fortalecer novos mercados. Assim, garante-se um retorno mais justo e maior segurança para os agricultores”, conta a gerente.
O segundo, em 28/09, aconteceu em Mirante do Paranapanema, município próximo a Prudente. O evento, realizado na Escola Estadual Fazenda São Bento e contou com a presença de Cledson, que mostrou as experiências ocorridas no CEPRE a exemplo do que foi exposto em Castilho. “Houve várias perguntas, tiração de dúvidas e um debate entre CEAGESP, Conab e dirigentes das associações e cooperativas presentes”, disse o gerente.
Esses seminários em diversos municípios têm por objetivo tanto ajudar comerciantes das unidades interioranas a buscar o produto localmente plantado como também abrir portas a agricultores de menor escala, como os familiares e os assentados, que passam a querer saber mais de como funciona a cadeia comercial que ocorre nas estruturas da Companhia. “Muitos demonstraram interesse em saber mais sobre os processos de logística, qualidade dos produtos e como se adequar às exigências do mercado. Foi uma troca bastante positiva e saímos de lá com a impressão de que esse diálogo inicial já trouxe mais clareza e segurança para os produtores”, conta Carla.
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