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Inaugurado em 29 de agosto de 1981, o Graneleiro de São José do Rio Preto (AGSJP) é o segundo armazém mais novo na estrutura da CEAGESP. Localizado no distrito de Engenheiro Schmidt, que rendeu o apelido pelo qual a unidade também é conhecida, tem área total de 118.737,60 m³, com um silo horizontal para 20 mil toneladas e um graneleiro para 40 mil, cujas operações tiveram início em maio de 1989.
Localizado em entorno rural, inicialmente era acessado por estrada de terra e, a exemplo de outros armazéns da rede, teve grande parte do trabalho sendo feito de maneira manual. “Quando entrei, usávamos muito o fax e quase nada de e-mail”, conta Hermes Sousa de Oliveira, técnico administrativo da unidade e funcionário da CEAGESP há 15 anos.
Como ocorreu em outras unidades, houve tempo em que a via férrea respondeu por grande parte da carga. O ramal que atende a unidade acabou sendo desativado em 2011. Nessa oportunidade também houve uma mudança na pauta de produtos. “Recebemos açúcar depois disso, mas com recepção e expedição apenas por caminhões”, conta Hermes. Até então, a unidade era bastante centrada no milho, cultura que por muitos anos foi predominante no interior paulista e que ainda hoje responde por parte importante da pauta do AGSJP.
Ao longo de seus 41 anos de funcionamento, também já recebeu semente de girassol, polpa cítrica e sorgo. Com o passar dos anos, a mudança do perfil agrícola do interior paulista tornou a soja o carro-chefe da unidade, como ocorreu em outros armazéns da rede.
Com isso, mudanças foram necessárias no AGSJP. “Foi construído um laboratório próximo à balança, uma passarela para os funcionários fazerem a coleta de amostras de soja e a termometria do graneleiro foi reativada”, conta Hermes, mencionando outras alterações. “Uma máquina de limpeza foi transferida da unidade de São Joaquim da Barra para cá”, completa. Até mesmo os trâmites administrativos foram alterados, devido à menor permanência média desse grão em comparação ao milho.
Entre mudanças futuras projetadas, uma reflete a mudança na logística. “A balança aqui tem 22 m de comprimento e consegue pesar um bitrem. Estamos querendo fazê-la ficar mais comprida para pesar os rodotrens”, conta Hermes.
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