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O Armazém Silo de Fernandópolis (ASFER) é mais um dos tempos em que só existia CAGESP, pois foi fundado em setembro de 1965, quase quatro anos antes de a CEAGESP surgir. “Era ligado à linha férrea até 1995”, conta Julio Cesar Gubatto, técnico de operações gerais da unidade desde 2011.
A unidade, ao longo de seus anos de funcionamento, foi recebendo melhorias. “Lá por 2005 foram abertas portas nos salões, interligando-os, além de feitas rampas de acesso para que os caminhões pudessem adentrar, pois outrora eram descarregados pela lateral”, conta Julio. Outra mudança importante veio no ano em que Julio começou a trabalhar no ASFER: “foi instalada uma balança rodoviária digital com capacidade de 100 toneladas, pois a antiga era de apenas 40 e mecânica, o que obrigava a fazer a pesagem em outros lugares. Isso proporcionou mais rapidez e conforto aos clientes”.
Em 2017, cinco células do silo passaram por restauração que usou tinta emborrachada. “No ano seguinte foi colocada termometria, retirada de Ribeirão Preto”, relembra o técnico, acrescentando que esse sistema foi terminado neste ano. “Isso proporciona mais segurança para o manuseio do cereal”, conta Julio.
O silo do ASFER tem capacidade para 1.800 toneladas de grãos, com limpeza e secagem. Outras 17.500 toneladas, podendo também abranger produtos agrícolas e industrializados, são armazenáveis no armazém convencional. Como em outras cidades paulistas perto da divisa com Mato Grosso do Sul, também já viveu um período forte do milho. “Nos tempos áureos, o trabalho era em três turnos na época de safra, secando e carregando. A fila de caminhões se alongava por quilômetros, chegando até o centro da cidade”, relata Julio Cesar.
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