Com redução acentuada no atacado da CEAGESP, a mandioquinha (Arracacia xanthorrhiza), também conhecida como batata-baroa, cenoura-amarela, batata-falsa ou mandioquinha-salsa, é o produto destaque da semana (28/07 a 01/08). Cotado na última segunda-feira,29/07, pela Seção de Economia e Desenvolvimento da CEAGESP a R$ 7,96/kg, este tubérculo apresentou uma redução de preço de 43,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando estava a R$ 14,04/kg. Na comparação mensal, a queda foi de 8,7%.

Nativa de regiões andinas com altitudes elevadas e clima frio, como Colômbia, Bolívia e Peru, ela chegou ao Brasil no início do século XX, quando mudas foram doadas para a colônia suíça de Friburgo, onde foi cultivada, inicialmente, nas “terras de um barão” e, com o tempo, passou a se chamar a “batata do barão”, até ser conhecida como “batata baroa”. Possui folhas semelhantes à da salsa, sendo a parte comestível a com raiz tuberosa, de formato cônico-cilíndrico, com coloração amarelo-clara a amarela-intensa, de textura macia e fibrosa quando crua e se torna cremosa ao cozinhar, com aroma e sabor suaves, levemente doces e amanteigados. Segundo dados de 2018 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil é o maior produtor mundial de mandioquinha.

Rico em carboidratos, a mandioquinha também é fonte de vitaminas A, B, B2, B5 e C, além de fibras, potássio, fósforo, ferro e cálcio. Seu consumo ajuda a aumentar a imunidade, melhorar a digestão e diminuir os riscos de câncer. Além disso, é versátil na cozinha e pode ser utilizada em diversas receitas, sendo as mais populares as de nhoques, caldos, purês e sopas.

Com o período de maior oferta compreendido entre os meses de maio a agosto, em 2024, o Entreposto Terminal São Paulo comercializou 14.421 toneladas de mandioquinha. Os principais estados de origem do produto foram São Paulo (91,6%), Paraná (5,35%) e Minas Gerais (3,05%).

MUNICÍPIOS QUE MAIS COMERCIALIZAM MANDIOQUINHA NA CEAGESP

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