O domingo (25) foi de trabalho para a equipe responsável pela limpeza na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). Além das atividades de rotina, os profissionais se empenharam na limpeza dos muros que cercam o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). A higienização compreende a etapa inicial, que será seguida pela pintura dos muros por voluntários e, posteriormente, pela grafitagem de artistas consagrados de São Paulo.

De acordo com Marcelo Farnezi, chefe da seção de serviços de apoio da CEAGESP, o trabalho começou na quarta-feira (21) com varrição e remoção de sujeiras nas calçadas da Rua Xavier Kraus. A via dá acesso ao ETSP pelo Portão 15, na Vila Leopoldina. Após quatro dias de eliminação da sujeira, no domingo foram utilizados dois caminhões-pipa para lavagem de 800 metros de muros com aplicação de hipoclorito. “Lavamos toda a extensão da Rua Xavier Kraus duas vezes com cloro. Usamos o agente químico que, diluído na água, tem esse poder de abrasividade. Assim, quando se bate a água é possível remover a sujeira”, diz.

Essa limpeza inicial — assista aqui — é importante para eliminar a fuligem liberada pelos escapamentos dos veículos e que acaba ficando impregnada na superfície dos muros. “Precisamos remover essa película primeiro para, depois, entrar com a tinta”, explica Farnezi.

A revitalização no entorno da CEAGESP é uma prioridade da nova diretoria. Major Almeida, gerente do Departamento do Entreposto da Capital (DEPEC), explica que o objetivo é deixar o ambiente do ETSP com aparência de zelo e de cuidado. “De acordo com as determinações do presidente, coronel Mello Araujo, queremos deixar a área e o entorno mais saudáveis, tirar essa visão negativa que a CEAGESP tinha de abandono”, conta.

O trabalho continua ao longo da semana. A próxima etapa, que envolve a preparação dos muros para a pintura dos grafites, dependerá de voluntários. A previsão é de que na quinta-feira seja realizado um mutirão com funcionários e permissionários. “Precisamos que todos colaborem, não só a diretoria, mas também frequentadores e permissionários. Todos têm que ter essa consciência de coletividade para tornar o ambiente mais saudável”, destaca Major Almeida.