9/1/202501:12:50
Embalagens são um passivo ambiental importante na lida de entrepostagem e, considerando isso, a CEAGESP, por meio de seu diretor presidente, José Lourenço Pechtoll, instituiu sua Comissão Interdepartamental de Embalagens, com base na Portaria nº 123, de 28 de novembro de 2024. Os trabalhos tiveram início em 11/12/2024.
Presidida por Maurício Pereira, gerente do Departamento de Entreposto da Capital (DEPEC) e contando com a vice-presidência de Gabriel Bitencourt, chefe da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH), a Comissão já discutiu entre si os principais desafios relacionados ao assunto. “O grupo deverá desenvolver algumas alternativas visitando casos de sucesso dentro do setor”, conta Maurício.
A Comissão é composta por mais nove membros, das áreas mais envolvidas com esse assunto:
Ana Carolina de Oliveira Tigre Garcia (Departamento de Entrepostos do Interior – DEINT)
Celso Agostinho de Queiroz (Seção de Controle de Mercado – SECME)
Cristina Dini Staliano (Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira – SECQH)
Eduardo Rocha Gonçalves (Seção de Gestão das Portarias – SEGOP)
Giovanni de Souza Papini (Diretoria Técnica e Operacional – DIOPE)
José Carlos Cruz de Paula (Seção de Gestão das Portarias – SEGOP)
Luciano Rodrigues Legaspe (Seção de Serviços e Apoio à Reciclagem – SESAR)
Marcelo Farnezi (Seção de Serviços e Apoio à Reciclagem – SESAR)
Richard Santos Pereira (Seção de Controle de Mercado – SECME)
A primeira reunião, realizada no DEPEC, serviu para dar início oficial à formação da comissão e fazer os trabalhos iniciais. Será elaborado um diagnóstico detalhado sobre o uso de embalagens até o meio do ano. “Este tema é de suma importância para uma cadeia produtiva que se inicia desde o produtor até o consumidor final e diz respeito a todo o cuidado com o acondicionamento de produtos, higienização e transporte”, conta Maurício.
“Queremos de maneira conjunta criar soluções e ir passando à diretoria para resolver esses problemas”, conta Gabriel. Entre as propostas, alguma são conhecidas, como as adotadas pela Ceasaminas. “A gente tem acordo de cooperação e eles são muito acessíveis”, completa.
Os trabalhos têm por objetivo atender à conformidade legal tanto nas legislações federais quanto municipais. “Todas as embalagens podem ser boas e depende muito da questão logística. Por exemplo, do Nordeste para cá é quase certo que vão trabalhar com papelão ou isopor, que está crescendo muito. Em circuitos mais curtos, a caixa plástica é a mais econômica que tem, pois pode circular por cinco anos e vai ter um custo muito baixo por viagem, incluindo a limpeza”, completa.
As caixas de madeira têm seu uso, desde que descartadas no fim do ciclo de transporte. “Isso se usa muito na Europa e lá usa-se uma madeira fininha. Ela é adequada a distâncias maiores, que exigem uma embalagem sem retorno”, conforme Gabriel explica.
Entre as ideias já levantadas, está a de priorizar caixas retornáveis de plástico. “Após o uso, há um processo de higienização delas e são retornadas”, conta Maurício. “Na Ceasaminas há seis bancos de caixas e uma empresa bolou um sistema em que as caixas são trocadas como moedas. Vamos supor que sou produtor de poncã e venho com meu caminhão com 500 caixas e entrego para o atacadista. Ele paga em meu cartão aquelas 500 caixas e todos são donos de caixas. Com esse crédito, passo em um banco de caixas e pego outras 500, limpas, para minha próxima carga”, exemplifica Gabriel.
Existe a natural resistência de um mercado habituado a determinados processos. “A Ceasaminas enfrentou muito isso e vamos conversar com eles para entender as etapas de implantação”, conta o chefe da SECQH. “A gente estuda há mais de 20 anos esse assunto e na gestão do Pechtoll houve abertura de a gente ir mais fundo nesse assunto”, completa.
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