O Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu, na manhã desta quarta-feira (29), a visita de um grupo com 23 empresários chilenos. Representantes do Ministério da Agricultura do Chile e da instituição ProChile Brasil também fizeram parte da comitiva.

O objetivo é conhecer a maior central de abastecimento de alimentos da América do Sul e, através do contato com atacadistas da CEAGESP, potencializar novos negócios.

“O Chile é o segundo maior exportador para este mercado brasileiro e nosso propósito é poder continuar crescendo. Espero que esta visita seja também um espaço para fazer bons negócios para os exportadores chilenos que nos acompanham hoje”, disse Maria Ignácia Fernández, vice-ministra de Agricultura do Chile.

De acordo com o gerente de negócios Álvaro Camargo Júnior, a visita à CEAGESP é estratégica “para que todos entendam a importância deste centro de distribuição e, além disso, possam estreitar relacionamento com potenciais compradores”. Entre os empresários chilenos havia, principalmente, produtores e exportadores de frutas.

A comitiva foi recepcionada pela Diretoria da CEAGESP, no Auditório Nelson Loda. Ricardo Moyano, adido agrícola do Chile no Brasil, fez parte do grupo visitante. “Sou da Embaixada do Chile aqui no Brasil e recebemos o convite do (diretor-presidente da CEAGESP) Jamil Yatim. Viemos numa delegação de autoridades e empresários. Todos ficaram agradavelmente surpresos e ansiosos para continuar fazendo negócios com o Brasil”, destacou.

Além de assistirem a um vídeo institucional, acompanharam uma apresentação da Companhia realizada pelo chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES), Thiago de Oliveira. Em seguida, caminharam pelos pavilhões do ETSP.

“O Chile é o segundo país mais importante em comercialização dos produtos importados, ao redor de 30.000 toneladas ao ano, aproximadamente. É o segundo quando a gente pensa em toneladas, mas quando consideramos o montante financeiro, o Chile ultrapassa a Argentina. Isso acontece por conta dos produtos de maior valor agregado, como uvas e algumas frutas secas. O salmão também é um produto de grande valor agregado”, finaliza Thiago de Oliveira.