Originário de regiões tropicais, o limão taiti (Citrus latifolia) não é, na realidade um limão verdadeiro, mas uma lima ácida, produzida a partir do cruzamento entre limão-siciliano e lima-da-pérsia, com os períodos de maior oferta entre os meses de dezembro a janeiro. A variedade mais popular desse produto no Brasil foi cotada pela Seção de Economia e Desenvolvimento da CEAGESP a R$ 2,55/kg na última segunda-feira, 17/11. Na comparação anual, a queda no preço foi de 55,3% quando em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foi cotado a R$ 5,71/kg. Na comparação mensal, a redução foi de 29,2%.

Sua denominação deriva da origem de suas sementes, provenientes do Taiti, ilha da Polinésia Francesa localizada no Oceano Pacífico e seus primeiros cultivos para fins comerciais datam do século passado, na estado americano da Califórnia. No Brasil, seu cultivo foi impulsionado pela esteira do agronegócio, na década de 1970.

Visualmente, caracteriza-se por seu formato esférico, casca verde e polpa verde-esbranquiçada, além de textura lisa a ligeiramente rugosa. Seu tamanho é médio, tem alta suculência e não tem sementes.

Assim como outros cítricos, tem poucas calorias e é fonte de vitamina C, além de vitaminas A e B. Fonte de fibras, é rico em antioxidantes como os flavonoides e minerais como ferro, fósforo, zinco, magnésio e potássio. Além de seus componentes nutricionais, estão entre seus benefícios o fortalecimento do sistema imunológico, a proteção contra infecções e o auxílio na absorção de ferro.

Além de sua popularidade como um dos componentes da caipirinha, possui inúmeros na indústria alimentícia, como o preparo de bolos e doces, limonadas e acompanhamento no tempero de peixes, carnes, aves e saladas.

Segundos dados apresentados pela SEDES, em 2024, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) 114.916,83 toneladas de limão taiti, sendo os estados de São Paulo (99,7%) e Minas Gerais (0,3%) as principais origens do produto.

MUNICÍPIOS QUE MAIS COMERCIALIZAM LIMÃO TAITI NA CEAGESP

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