A acelga é cultivada pela humanidade desde aproximadamente 350 a.C. Nativa da Europa, é parente da beterraba e em alguns lugares, chamada de beterraba-branca.

No Brasil, a introdução do cultivo veio na época em que a corte portuguesa atravessou o Atlântico fugida das tropas de Napoleão. Veio com outros cultivos agrícolas como forma de atender ao paladar da nobreza, uma vez que na Europa é muito consumida nas formas de refogados e ensopados. Porém, a variedade mais consumida hoje em dia é a asiática, vinda com os imigrantes japoneses.

Além de sopas e refogados, a acelga pode ser consumida crua, cozida e também como componente de tortas e conservas. Uma receita que ganhou popularidade foi o kim’chi, de origem coreana e que tem acelga, pimenta vermelha e frutos do mar.

Entre seus benefícios, está a grande quantidade de minerais, sendo rica em cálcio, fósforo, magnésio, manganês e zinco, que regulam diversos processos no organismo. Contém vitaminas A, complexo B, vitamina K e PP, além de grande quantidade de fibras, ajudando a melhorar a motilidade intestinal, especialmente em casos de prisão de ventre. O consumo da verdura deve ser moderado, pois seu grande teor de oxalato prejudica a absorção do cálcio pelo organismo. Para consumo, prefira os exemplares com cor verde clara e talo esbranquiçado.

Durante 2021, 8.657 toneladas de acelga deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), com oferta estável ao longo do ano. Em um ranking todo paulista, Ibiúna foi a líder isolada de entregas, com 5.205, sendo seguida por Piedade, com 2.342, em um pódio fechado por Cotia (523). Mogi das Cruzes vem em quarto lugar, com 252, sendo seguida de Embu Guaçu (51) e Pilar do Sul (38). O preço médio de atacado foi de R$ 17,77 para o engradado.
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