O produto indicado desta semana é a banana prata. O brasileiro come por ano cerca de 31 kg desta fruta, bem acima da média mundial, que é de cerca de 12 kg/ano por pessoa. Não é por menos, pois o Brasil possui uma das maiores diversidades em bananas no mundo, sendo as mais consumidas a nanica, maçã, prata, ouro e da terra.

Originária da Ásia, existem cerca de mil variedades de bananas cultivadas e consumidas no planeta, sendo que cada uma delas possui quantidades diferentes de nutrientes, calorias, sabor, tamanho, formato e até tempo de duração. Entre as preferidas pelos brasileiros, a prata traz vários benefícios à saúde, como possuir menos calorias que os demais tipos de banana (cada 100 gramas tem 89 Kcal, enquanto as outras bananas possuem entre 98 Kcal e 115 calorias), além de ser rica em potássio, cerca de 358 mg por unidade.

Este mineral é muito importante para a saúde, pois ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, melhora a saúde mental e nervosa, regula o metabolismo, fortalecer os ossos e o sistema excretor, alivir dores de cabeça, combate o estresse e a ansiedade, auxilia na perda de peso e potencializa o ganho de massa muscular. Além disso, possui vitaminas C e vitaminas B1, B2, B6, além dos minerais como magnésio, cobre, manganês, cálcio, ferro e ácido fólico.

Para quem se confunde na hora de comprar banana e acha que tudo é igual, aqui vão algumas dicas para reconhecer a prata: ela possui formato mais reto, polpa bem amarelada e sua casca tem cinco facetas, é menos doce que as outras, além de durar mais tempo. Não confunda com a banana nanica, que apesar do nome, é maior que a prata, é mais curva, tem polpa mais branca e é bem mais doce.

Na última segunda-feira, 28/08, o quilo da banana prata foi cotado a R$ 2,24 no comércio atacadista do ETSP. Em 2016, entraram no mercado 15.863 toneladas da fruta vindas de diferentes regiões do país, sendo que a maior parte foi produzida nos seguintes municípios: Jaíba (MG), Nova Porteirinha (MG), Verdelândia (MG), Janaúba (MG), Eldorado (SP) e Registro (SP).

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