30/4/201904:10:27
Já ouviu falar de uaipi? E de maniva? Ou pão-de-pobre? São todos sinônimos para a brasileiríssima mandioca, também conhecida como macaxeira, aipim, castelinha, mandioca-doce, mandioca-mansamaniveira, mandioca-brava e mandioca-amarga, usados para designar a espécie Manihot esculenta, espécie de planta tuberosa da família das Euphorbiaceae.
Originária do sudoeste da Amazônia, antes mesmo da chegada dos primeiros colonizadores europeus já era plantada até a América Central, e hoje está na dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas, sendo a Nigéria como seu maior produtor, seguido da Tailândia, Indonésia, Brasil, República Democrática do Congo e Gana.
De acordo com o último levantamento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a produção mundial de raiz de mandioca correspondeu a 270,28 milhões de toneladas em 2014, estando o Brasil na quarta posição com uma produção de 23,24 milhões de toneladas. Os maiores produtores no Brasil são os estados do Pará, Paraná, Bahia e Maranhão.
Eleita pela ONU como o alimento mais importante do século, a mandioca é utilizada para consumo humano, animal e industrial. Desempenha ainda um papel vital na segurança alimentar das economias rurais dos países da África subsariana devido à sua resistência à seca, baixa fertilidade do solo e pragas.
A mandioca é um alimento rico em potássio e fibras, além de ser uma ótima fonte de vitamina C, saponinos e resveratrol. Além da elevada quantidade de carboidratos (150 calorias/100 gramas) – característica que a levou a ser um dos principais alimentos responsáveis pela nutrição mundial -, a mandioca também é rica em potássio e folato (composto conhecido como vitamina B9 e cuja forma sintética é o ácido fólico).
Extremamente versátil, a mandioca tem polpa mais macia que a batata e pode ser consumida frita, cozida, assada ou até mesmo em sopas. É muito indicada para quem tem intolerância ao glúten, pois esse tubérculo e seus derivados, como a farinha de mandioca e o polvilho, não contém esta substância e podem ser consumidos até mesmo por quem sofre de doença celíaca.
Só não pode ser consumida crua, pois pode causar envenenamento por cianeto e os sintomas podem variar de crises de vômito, tontura, enjoo, dores no estômago e de cabeça e até causar morte.
Veja algumas de suas propriedades:
Encontrada com maior oferta entre os meses de maio a setembro, em 2018 deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 18.494 toneladas de mandioca, provenientes principalmente das cidades paulistas de Capela do Alto, Mogi Mirim, Engenheiro Coelho, Alambari, Porto Feliz e Tatuí. No dia 29/4, o produto estava sendo comercializado no atacado a um preço médio de R$ 1,40/kg.
Para saber quem comercializa mandioca no Entreposto Terminal São Paulo, acesse o nosso Guia CEAGESP no nosso portal: https://ceagesp.gov.br/guia-ceagesp.
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