24/4/201804:08:22
Originária da Ásia e Austrália, a tangerina foi trazida ao Brasil pelos portugueses no final do século 19, quando foi introduzida primeiro na região litorânea, e depois foi sendo levada para o interior do país.
Seu nome muda de acordo com a região do Brasil: no sul, ela é chamada de bergamota ou vergamota. No centro-sul, São Paulo e norte do Paraná, é chamado de mexerica ou ponkam, enquanto que no Rio de Janeiro é tangerina – como na Bahia.
Já no Espírito Santo faz-se distinção entre a mexerica (Citrus reticulata) e a tangerina ou tangerina-verdadeira (Citrus tangerine), como ocorre na língua inglesa, onde a mexerica é uma mandarin orange e a tangerina é uma tangerine.
Na maior parte do nordeste, é chamada de laranja cravo, e em alguns poucos lugares, como em Curitiba e no litoral paranaense (principalmente em Paranaguá), é chamada de mimosa. Diferenças no nome à parte, a verdade é que são comercializadas no Brasil as principais variedades de tangerinas (C. reticulata Blanco) cultivadas são a cravo, poncã (ou ponkan), dancy e montenegrina.
A tangerina cravo se distingue das demais pela cor da sua casca, mais avermelhada que as outras, seu perfume forte e bem característico, e por ser mais doce e menos ácida que as suas primas. As suas propriedades medicinais mais conhecidas tem ações anti-inflamatórias, diuréticas e tônicas. Também possuem propriedades laxativas, devido à grande quantidade de fibras, devendo ser consumida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. Veja outros benefícios:
Encontrada com mais facilidade nos meses de fevereiro a junho, foram comercializados em 2017 no Entreposto Terminal São Paulo cerca de 6 mil toneladas de tangerinas, provenientes principalmente das cidades paulistas de Monte Alto, Conchal, Vista Alegre do Alto, Marapoama, Casa Branca e Tanabi. No dia 20/4, o preço médio no atacado era de R$ 1,57/kg.
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