12/2/201902:09:11
Você sabia que o cajueiro é uma árvore típica do nordeste brasileiro? Quando os primeiros europeus chegaram por aqui, eles se encantaram com essa árvore frondosa – sua altura pode atingir até 10 metros, com copa equivalente – e com os frutos que ele produz, como a castanha de caju (seu verdadeiro fruto), e seu pedúnculo, carnudo, saboroso e muito perfumado, que tanto pode ser consumido ao natural, no preparo de sucos e em pratos tanto salgados como doces.
Os portugueses foram os responsáveis pela disseminação do caju pelo mundo, levando mudas para todos os países africanos e asiáticos por onde havia rotas comerciais, e hoje a Índia é o maior produtor e exportador de castanhas de caju do mundo, seguido da China e do Brasil. A paixão tanto pela castanha como pelo seu pedúnculo é explicável por suas propriedades benéficas à saúde, presentes em todas as suas formas. O suco de caju traz muita vitamina C – um poderoso antioxidante – além de vitamina K e do complexo B.
A sua polpa traz tudo isso e ainda é rico em fibras, que ajudam no bom funcionamento do aparelho digestório, além de causar sensação de saciedade, tornando-a um aliado para quem quer perder peso, pois 100 gramas do produto possuem apenas 53 calorias. Ainda reduzem as taxas de colesterol e triglicérides, diminuindo o risco de doenças do coração. Veja ainda outros benefícios à saúde:
No nordeste brasileiro – onde se concentra maior parte da produção brasileira -, a polpa é muito utilizada para fazer fritadas, pois sua consistência lembra muito a da carne, o que a torna um bom substituto às proteínas de origem animal. Além disso, sua castanha é muito rica em minerais, e minerais como o cálcio, selênio, ferro e proteínas. Sua versatilidade na cozinha é bastante grande, podendo ser usada para fazer suco, polpa, geleia, cristalizados, doces, glacê, cajuína, fruto ao xarope, vinho, fibra (bagaço ou farinha) dentre outras utilizações.
No Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) deram entrada em 2018 cerca de 1144 toneladas do produto, que é mais encontrado nos meses de novembro a fevereiro, proveniente principalmente das cidades de Petrolina (PE), Vista Alegre do Alto (SP), Janaúba (MG), Urânia (SP), Aspásia (SP) e Artur Nogueira (SP). No último dia 11/2, o produto estava sendo comercializado ao preço médio de R$ 14,00/kg no atacado.
Para saber quem comercializa acerola no Entreposto Terminal São Paulo, acesse o nosso Guia CEAGESP no nosso portal: https://ceagesp.gov.br/guia-ceagesp
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