7/6/202206:04:21
Com a chegada das festas juninas, o milho verde ganha especial atenção dos brasileiros e é o produto destaque desta semana. Não são poucos os predicados desse produto, consumido tanto cozido como também estando presente nas formas de pamonha, curau, fubá e outras tantas formas criativas que a cultura popular foi gerando para esse produto.
É chamado de milho verde aquele que que vai para consumo ainda na espiga e embrulhado na palha, contendo o “cabelo” em seu interior. Nesse estado, seu sabugo ainda é branco. A palha, por sinal, é importante para indicar o estado do produto: se estiver verde viva e parecendo que foi colhido há pouco, é sinal de estar bastante próprio para consumo. O “cabelo” também é bom indicativo, devendo estar brilhante e transparente. Para a pamonha, o milho usado é mais maduro, com grãos amarelados e “cabelo” amarronzado.
Caso adquira milho já embalado e sem palha e “cabelo”, é preciso que esteja refrigerado, pois é produto que se deteriora rapidamente. Ao armazenar, embrulhe o produto em sacos de papel, para que respire, e guarde-o na gaveta de legumes da geladeira, que costuma ficar na parte inferior.
De cara, um benefício do milho está em suas baixas calorias: 100 g do produto têm 100 calorias, valor equiparável ao de uma maçã ou laranja. É também rico em vitaminas B1 e C, além de seus antioxidantes, fibras e minerais ajudarem a prevenir uma série de doenças, como excesso de ácido úrico e colesterol.
42.815 toneladas do produto deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) em 2021, com a oferta sendo estável ao longo do ano. O município responsável pela maior parte das entregas, por larga margem, foi Capela do Alto, próximo a Sorocaba e Tatuí, com a marca de 20.196 toneladas. A vizinha Araçoiaba da Serra foi responsável por 6.629, enquanto vieram de Casa Branca, cidade próxima a Pirassununga e São Carlos, outras 4.881 toneladas. Alambari, vizinha de Capela do Alto, entregou mais 1.813 toneladas, em um ranking cujo sexto lugar é de Guaíra, no norte do estado, de onde vieram 1.021 toneladas. O preço médio de atacado, cotado em 6 de junho de 2022, foi de R$ 1,52/kg
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