Seu consumo data do tempo do Egito antigo, ainda que sua origem seja incerta, sabendo-se que a espécie originou-se em algum ponto do Mar Mediterrâneo. Alguns especulam que a Turquia tenha sido o ponto de partida de sua relação com a humanidade. O repolho verde, também chamado de liso, tem um sabor mais suave.

Como outras verduras, é rico em fibras. Também é rico em vitaminas que ajudam em diversos processos do corpo humano: A, complexo B, C e K, além de minerais como cálcio, enxofre, fósforo, iodo e selênio. Também possui folato, betacaroteno, antocinas, fitoquímicos, glutamina e polifenóis, que possuem propriedades anti-inflamatórias. Com baixas calorias, possui apenas 25 Kcal para cada 100 gramas. Também ajuda na digestão e na redução do colesterol ruim.

Ao longo dos milênios que a humanidade o cultiva, foram surgindo diversas formas de consumo. A mais comum é a crua, mas também pode ser encontrado cozido, assado, além dos clássicos sucos desintoxicantes. É componente de pratos típicos de diversas culinárias, como a alemã (chucrute), polonesa (conservas), além de na culinária japonesa poder ser frito.

Ao longo de 2021, 41.842 toneladas de repolho verde, cuja oferta foi estável ao longo do ano, deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). Ibiúna foi a líder absoluta em entregas, com 30.974, seguida por Piedade (4.602), Mogi das Cruzes (1.362) e Cotia (1.092). A sequência paulista é quebrada pela paranaense São José dos Pinhais (1.064), com a igualmente paulista Iperó (455) fechando o ranking. A média de preço do atacado, cotada em 20 de junho de 2022, foi de R$ 27,80/engradado.
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