30/9/202209:04:39
Foi apresentado em 29 de setembro, no Auditório Nelson Loda, o sistema que permite controlar o acesso de veículos ao Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), registrar placas e compartilhar informações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), fornecedora das câmeras empregadas. Em uma primeira etapa, estão sendo monitorados os portões 1, 3, 5, 13, 14 e 15 da unidade, em um total de 16 câmeras já em funcionamento.
“A função principal é o controle do tempo de permanência do veículo no entreposto”, conta Jessen Silva Aguiar, assistente executivo da Diretoria Técnica e Operacional (DIOPE) e responsável pela implementação do projeto. Com isso, as placas dos veículos que entram no ETSP são cadastradas. No caso da PRF, isso facilitará a constatação da regularidade ou não de carros e caminhões que circulem no entreposto, enquanto para a CEAGESP há a possibilidade de controlar veículos, tempo de permanência, quantidade de acessos e volume de entradas e saídas de acordo com a data e o local a ser pesquisado.
“A gente consegue filtrar por data, baia de portaria, hora de entrada e de saída etc.”, conta Jessen. Isso gera a possibilidade de verificar se um veículo excedeu o tempo máximo de permanência na unidade, reclamação antiga e vinda principalmente de muitos permissionários e uma parcela de motoristas. Também se torna possível saber que veículos são recorrentes dentro do ETSP, permitindo traçar padrões que correspondam a permissionários e compradores.
O sistema funciona por combinação de softwares. Um deles é o Alerta Brasil, da própria PRF e o outro, em fase de experimentação, é um específico da Digifort, que está sendo usado pela CEAGESP para suas tarefas internas. As informações obtidas por essa dupla eletrônica também são transferíveis para outros programas.
Duas semanas atrás, o sistema permitiu a identificação de um veículo que adentrou o ETSP com gente que havia praticado delito fora das dependências do entreposto. “As pessoas que se envolveram já estavam lá no DEPEC com a segurança aguardando a PRF e estávamos fazendo um boletim. Envolveu um crime com armamento na rodovia Fernão Dias”, conta o diretor presidente da CEAGESP, o coronel Ricardo Mello Araujo.
“A implementação do sistema também está saindo mais em conta do que aquilo que havia sido orçado pela PRF, custando até o momento R$ 131.735,00. Isso representou uma economia de R$ 1.071.957,31 e foi possível graças ao uso da mão de obra da própria CEAGESP e reorçando as etapas necessárias”, comenta o coronel Mello Araujo.
Em uma segunda fase, prevista para outubro, o sistema irá contar com instalação de cancelas, cornetas e avisos na portaria sobre a situação do carro ou caminhão que entrar no ETSP. Por ora estão sendo instaladas duas câmeras no portão 10 e ainda outras 36 serão recebidas da PRF, o que abrangerá os portões 2, 4, 6, 7, 8 e 12, aumentando a cobertura de monitoramento na parte de acesso de automóveis. “Caso veja uma câmera nas baias da portaria, já tem certeza de que a PRF está analisando se o carro é roubado ou não”, exemplifica Jessen. Somam-se a essas câmeras outras 103 para monitoramento no entreposto, funcionando de maneira integrada.
Enviar para um amigo
Mensagem enviada com sucesso!
Comunicar um erro
Mensagem enviada com sucesso!