1/2/202202:03:51
O período entre dezembro e março é marcado pela temporada de chuvas na região Sudeste. São meses de grandes precipitações que podem ocasionar alagamentos e enchentes. Na tentativa de evitar grandes perdas como as ocorridas no ano de 2020, por exemplo, no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) ofereceu no último final de semana um treinamento para apresentar um plano de prevenção e mitigação de enchentes no entreposto da capital — assista aqui.
O gerente do Departamento de Engenharia e Manutenção (DEMAN), Rodrigo Manzzoni de Oliveira , coordenou no sábado (29) e no domingo (30) um curso direcionado aos profissionais que atuam no ETSP. Além dos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), funcionários terceirizados da Lógica Segurança e Vigilância também assistiram à palestra.
O objetivo é definir as melhores práticas para situações como alagamentos e enchentes, possibilitando a saída das pessoas em segurança e, ainda, a minimização das perdas materiais. “Que eles saibam atuar para minimizar as perdas e auxiliar as pessoas que se encontram dentro do entreposto para que abandonem o local o mais rápido possível”, disse Manzzoni.
Ainda segundo o gerente do DEMAN, a CEAGESP conta com a colaboração dos permissionários e dos frequentadores do entreposto para que lixos e materiais não sejam descartados em qualquer lugar. Mesmo com a manutenção frequente de bueiros e galerias, muitos materiais acumulam-se devido ao descarte irregular e acabam impedindo o escoamento das águas das chuvas.
De acordo com dados pluviométricos do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da Prefeitura de São Paulo, janeiro terminou com 295mm de chuva, ou seja, 15,4% acima dos 255,7mm esperados para o mês. Condições como as atuais são propícias para enchentes e alagamentos, e, por isso, a orientação é importante tanto no aspecto preventivo quanto na maneira correta de lidar com situações reais dos impactos negativos das chuvas.
“Essa palestra é também para auxiliar no fluxo interno de trânsito, para que, em situações de alagamentos, haja saída o mais rápido possível de caminhões, deixando as áreas no interior do entreposto livres para minimizar as perdas”, completa Manzzoni.
As medidas para mitigação de enchentes no ETSP compreendem desde o monitoramento contínuo da previsão do tempo para identificação de riscos até a fiscalização do descarte de lixos nas dependências do entreposto. Há ainda uma central de segurança responsável pelo acionamento de um alarme sonoro de alto alcance quando houver risco iminente de enchente.
“A sirene será acionada com toque contínuo com duração de cinco segundos no momento em que as bocas de lobo da região do Pescado apresentarem o retorno da água pela tubulação de descarga. O Pescado é o principal sinalizador de enchente no ETSP, face à proximidade ao Rio Pinheiros”, destaca o documento apresentado na palestra (clique aqui para acessar o conteúdo na íntegra).
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