4/7/202407:12:36
O produto destaque desta semana no atacado da CEAGESP, a mandioca (Manihot esculenta Crantz), pertence à família Euphorbiaceae e no Brasil atende por muitos nomes, como macaxeira, aipim, uaipi, xagala, maniva ou castelinha. Ela foi cotada pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) na segunda-feira, 01/07, a R$ 1,17/kg, apresentando uma redução média anual de 7,9% em comparação à mesma época do ano passado, em que foi cotada a R$ 1,27/kg. Em comparação ao mês passado, a redução foi de 1,7%.
A mandioca é originária da América do Sul e está presente na culinária brasileira desde antes da chegada dos portugueses ao país, em 1500. Não é por acaso sua presença nas roças indígenas há milênios: é o segundo alimento mais energético, atrás apenas do arroz. Espalhada pelo mundo após as navegações, hoje em dia é alimento de 1 bilhão de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento.
De fácil adaptação, é cultivada em todos os estados brasileiros, destacando-se entre os oito principais produtos agrícolas do país em área cultivada e ocupando a sexta posição em valor de produção. Aproximadamente 40% das raízes são destinadas à fabricação de farinha e 20%, à produção de amido, com o restante sendo utilizado diretamente como componente de refeição, fora seu uso na alimentação animal.
É planta cianogênica, significando conter ácido cianídrico, uma substância tóxica. De acordo com os níveis desse ácido, pode ser dividida em dois grupos:
– Mandioca mansa ou de mesa, vendida nos supermercados e feiras: de acordo com a Embrapa, ela apresenta baixos teores de ácido cianídrico (HCN) na polpa crua de raízes frescas, geralmente ficando abaixo de 50 mg/kg. É menos fibrosa e seu cozimento é mais fácil;
– Mandioca brava ou de indústria: contém níveis elevados de ácido cianídrico e deve ser cuidadosamente preparada para garantir a eliminação desse produto para que seu consumo seja seguro. Para isso, precisa passar por processos de secagem ou de longo cozimento. É utilizada na indústria para fabricação de farinha, polvilho e fécula.
Fonte de fibras, é produto de consumo seguro para celíacos, pois não possui glúten. Além de sua alta concentração de carboidratos, é rica em vitaminas B9 e C. Além de frequentar as mesas frita ou cozida, é usada como ingrediente de bolos, massas, bolinhos, purê e outros tantos pratos. Sua farinha é presença constante nas mesas brasileiras, podendo ser vista em granulações fina e média, além de flocos.
Em 2023 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), comercializou 22.142 toneladas do produto. As principais origens da mandioca foram os estados de São Paulo, com 96,5% e Goiás, com 3,5%. Essa prevalência paulista refletiu-se nos municípios com maior volume de entrada, em toneladas:
Para fazer bons negócios, consulte os dados de contato dos comerciantes de mandioca no GUIA CEAGESP clicando aqui.
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