Com o Banco CEAGESP de Alimentos a história do Instituto Beneficente Viva a Vida, sediado em Suzano, na Grande São Paulo, começa em 10/05/2016, data de recebimento do ofício solicitando doações. Entre 12/12/2019 e 10/08/2023, isso se traduziu em X entregas e um total de 5.318 kg.

Porém, não era a primeira vez que receberam doações vindas da CEAGESP, pois já as recebiam por iniciativa individual de um dos comerciantes que operam no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). “Primeiro começamos a pegar doações em uma barraca específica, de pessoa que nos conheceu e arrecadava por conta própria, repassando para a instituição. Ele conhecia o trabalho de perto e passou a fazer trabalho voluntário”, conta Maria de Fátima Reis Santos, coordenadora geral da entidade, na qual trabalha desde 2000. O BCA entrou a partir do momento em que esse comerciante não pôde mais continuar as doações que realizava.

O Viva a Vida foi fundado em 1993, quando um grupo de empresários acompanhado de um promotor de justiça e um advogado resolveram fundar uma entidade cujo cunho original era o de atender mães soropositivas e seus filhos, além de pessoas em situação de rua em geral. “Por conta do vírus HIV, as pessoas acabavam sendo segregadas e as mães não podiam ter contato com os filhos”, relembra Fátima.

Com o passar dos anos, o direcionamento da obra foi mudando e acabou acolhendo crianças e adolescentes em vulnerabilidade social e com vínculos familiares enfraquecidos. “Tentamos fazê-los voltar à família de origem ou então conseguir uma família adotiva. Se não conseguimos, eles ficam abrigados aqui até os 18 anos”, explica a coordenadora geral.

As mudanças legais nos 30 anos de existência do Instituto e as demandas que foram surgindo ao longo do tempo acabaram ampliando o escopo de atendimentos. “Também temos um abrigo para mulheres vítimas de violência e atendemos as pessoas que estão em nosso bairro”, conta Fátima. A área geográfica de atendimento ampliou-se ao longo da história. “Estávamos em um endereço e hoje em dia estamos em três”, explica.

A vizinhança em que se encontra o Viva a Vida, localizado em bairro pobre de Suzano, recebeu bem essa mudança que foi surgindo com o passar das décadas. “Estamos inseridos há muito tempo no mesmo endereço”, lembra Fátima. Quando há excedentes nas doações recebidas, parte do que recebem acaba sendo repassado a quem precisa nas redondezas.

Nos 23 anos que trabalha na Instituição, Fátima conta que a lida com os públicos atendidos precisa de um toque a mais. “É um trabalho que, além do profissionalismo, é preciso amor e dedicação”, lembra. Além disso, o retorno vem nas muitas histórias felizes que foram surgindo. “Tem criança que foi adotada e vem nos visitar, além de ex-atentidos que ajudam a obra. Isso é compensador”, conta.

A ajuda do BCA é importante nessa lida diária. “É uma ajuda fundamental, por se tratar de legumes, frutas e verduras. É muito bem-vindo e muito bem aproveitado, pois muitas pessoas não teriam acesso”, conta a coordenadora geral. Em matéria de comida, uma doação que o Viva a Vida sempre necessita é a de alimentos não perecíveis.

Estes, mais produtos de limpeza, acabam sendo bastante necessários no dia a dia. “As pessoas podem doar direto ou ligar para agendar um horário e vamos retirar”, conta Fátima. Interessados em ajudar contam com a página na internet e os seguintes contatos:

Instituto Beneficente Viva a Vida
Rua Viva a Vida, 409, Jardim São José, Suzano (SP)
CEP 08696-490
E-mail: ibvivaavida@uol.com.br
Tel.: (11) 4749-1055