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10/3/202203:02:47

Para onde vai a doação da CEAGESP: CROPH


Com a CEAGESP, a história da Coordenadoria Regional das Obras de Promoção Humana vem desde 30 de janeiro de 2015, data de recebimento do ofício solicitando cadastramento no Banco CEAGESP de Alimentos, e de 10 de dezembro de 2019 até 2 de fevereiro de 2022 já foram 25 entregas, que totalizam 14.442 kg entregues. Porém, a história da CROPH data de muito antes.

“Em abril, a CROPH faz 50 anos”, conta Angela Raymondo, que trabalha na controladoria de dados da organização. A ideia remonta a 1968, quando D. Agnelo Rossi transferiu à Caritas Arquidiocesana de São Paulo a coordenação central das obras assistenciais da Arquidiocese de São Paulo, o que gerou a criação das Coordenações Regionais no ano seguinte. A CROPH surgiria em 27 de abril de 1972, com o objetivo inicial de lidar com a Região Norte.

Com o passar das cinco décadas, isso foi se traduzindo em uma grande estrutura composta de 43 instalações que atendem crianças, adolescentes e adultos em diversas situações, seja de vulnerabilidade social, como mulheres vítimas de violência, ou desamparo, como no caso de idosos. Há também a assistência à população LGBT que esteja marginalizada, conhecida por Casa Florescer e que tem três unidades. Para manter tudo isso funcionando, são demandados mais de mil funcionários, que todos os dias atendem mais de 5 mil pessoas.
“À medida que fomos ficando mais conhecidos, passamos a atender a mais pedidos, inclusive do poder público”, conta Angela, que foi administradora de empresas e professora. “Conheço a CROPH há mais de 40 anos. Minha mãe ia aos bazares e eu era voluntária. Fazia algum trabalho e, quando me aposentei, resolvi continuar”.
Esse conhecimento que a CROPH foi ganhando também se traduziu na lida com assuntos delicados, como apenados em prestação de serviços à comunidade e também menores que estejam em medidas socioeducativas. “A gente tenta mostrar que existe um mundo mais difícil, mas mais efetivo do que ficar roubando correntinha de velho na rua”
Angela também lembra do trabalho que a entidade faz com pessoas em situação de rua, algumas com histórias pesadas, como a de um profissional de TI que conheceu. “Esse rapaz chegou a ir a Paris e parou nas ruas. Descobrimos que ele era programador e estava nas drogas, morando em um albergue. Foi ele que se prontificou a tomar conta da sala de informática e ensinar os outros. Foi o jeito de ele se reinserir na sociedade”, relembra. Essa história ocorreu nos anos 1990, quando da implementação das primeiras salas de informática da organização.

Considerando o tamanho da obra realizada, o problema com a pandemia foi grande. “Tínhamos de tirar a população de rua da rua. Precisaram aumentar nossas verbas porque todos passaram a ficar 24 horas”, conta Angela. Nessa ocasião, os albergues de 16 horas passaram a trabalhar em período integral e muitos acabaram recebendo as vacinas antes de sua faixa etária. “Até faxineiro de 18 anos tomou a vacina”, conta Angela, lembrando também de muita gente da CROPH tendo de trabalhar de casa e as creches e serviços de acolhida. “Só não fecharam os albergues porque a população de rua tinha de ter lugar para ficar”.

Interessados em ajudar a CROPH contam com a página da entidade e contam também com os seguintes contatos:

Coordenadoria Regional das Obras de Promoção Humana
Rua Padre Azevedo, 125, Jardim São Paulo, São Paulo (SP)
CEP 02044-120
Tel.: (11) 2979-7241/2283-3888
e-mail: croph@uol.com.br




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