“O feirante é um profissional importante não só para a CEAGESP como também para a cidade”, conta Thiago de Oliveira, chefe da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES). Todos os dias esses profissionais continuam uma tradição cujas raízes vão para muito antes do tempo atual. “A feira livre tem registros na altura de 3.000 a.C., na Grécia, quando as pessoas já faziam alguma comercialização de legumes e troca de produtos”, conta Maurício Gonella, gerente do Departamento de Entreposto da Capital (DEPEC).

Hoje, 25/08, é comemorado o Dia do Feirante justamente por ter sido realizada nesse dia, em 1914, a primeira feira livre do Brasil, tendo ocorrido na cidade de São Paulo, cujo prefeito à época era Washington Luís, que viria a ser presidente da República, reconhecendo uma prática que já existia no município.

Feirantes são público comprador importante para a CEAGESP. Seu impacto no dia a dia da companhia é mensurável pela mais recente pesquisa da Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira (SECQH), que revelou ser esse público responsável por aproximadamente 25% do volume comerciado no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).

É a realidade de Fábio de Souza Chagas, que comercia nos Varejões do ETSP queijos, palmito e biscoitos finos. “A rotina é a seguinte: a gente levanta praticamente todos os dias às 4 da manhã para fazer compras e em seguida vai vender”, conta o feirante, também presente com seus produtos em feiras no bairro paulistano da Aclimação e em Alphaville, no município de Barueri, oeste da Grande São Paulo.

Esse comércio milenar é atividade que passa de geração em geração. “Sou filho de feirantes. É uma tradição que a gente dá continuidade”, completa.

A dura rotina tem como grande vantagem a proximidade com os clientes e o frescor dos produtos vendidos em comparação a outras modalidades de comércio. “Tanto no meu ramo quanto no de frutas e verduras, as pessoas compram o produto para vender no máximo na semana. Quem começa a trabalhar na quarta-feira compra na quarta para vender no máximo na quinta. Quem compra na sexta compra para vender no sábado e no domingo”, conta Fábio. “Ele pega o produto aqui na CEAGESP com um dia a dois dias de colhido e faz a comercialização no mesmo dia”, lembra Thiago, que ressalta o papel do feirante. “É um importante elo fomentador do abastecimento do país e importante cliente dos comerciantes da CEAGESP”, completa o chefe da SEDES.

Para muita gente, a feira livre é questão de segurança alimentar. “Existem feiras nos confins das cidades, principalmente nas periferias. Algumas populações só conseguem ter acesso a produtos na feira”, conta Thiago. “Só ao redor de São Paulo, onde se localiza o ETSP, há em torno de mil feiras livres e, se somarmos uma área conturbada com 50 a 60 municípios, vai para 1.800. É um importante equipamento urbano para mandar alimento a essas populações”, completa.

A CEAGESP não tem Varejão no Dia do Feirante deste ano, que cai no dia 25/08, uma sexta-feira, mas faz o convite para irem no dia 26/08 ao Varejão de sábado, que é realizado no principal pavilhão do ETSP, que é o Mercado Livre do Produtor (MLP), das 7 às 12h30. No mesmo pavilhão, no domingo, é realizado o outro Varejão de fim de semana, indo das 7 às 13h30. Nas quartas-feiras é realizado o Varejão noturno, que vai das 14 às 23 horas e é realizado no portão 7 do entreposto. O entreposto da companhia em Sorocaba (CESOR) também tem seus Varejões, sendo o da quarta-feira realizado das 17 às 22 horas e o de sábado, das 7 às 13 horas. Fazemos o convite para que conheçam nossas feiras e desejamos um feliz Dia do Feirante a todos.
Varejões da CEAGESP
 

Entreposto Terminal São Paulo (ETSP)
Quartas-feiras, das 14 às 23 horas
Sábados, das 7 às 12h30
Domingos, das 7 às 13h30

Entreposto de Sorocaba (CESOR)
Quartas-feiras, das 17 às 22 horas
Sábados, das 7 às 13 horas