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7/6/202206:03:38

Funcionários da armazenagem são treinados para controle de pragas


Com a chegada de novos funcionários de armazenagem à CEAGESP, novas rotinas foram abordadas em treinamento coordenado por Alexandre Roberto Leite Campos, chefe da Seção de Controle Fitossanitário (SECOF), Janaína Zorzetti, Sabrina Leite de Oliveira e Fernanda Campos de Alencar Oldoni, todas também da mesma seção, em aula ministrada por teleconferência realizada em 3 de junho. “Durou uma hora e 15 minutos e depois interagimos para ver se entenderam e fixaram”, conta.

Os novos funcionários são de Araraquara, Avaré, Palmital, São Joaquim da Barra, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Tupã. “Tínhamos gente que nunca havia trabalhado com armazenagem e outro que tinha 15 anos de experiência no setor”, relembra Alexandre. Entre os objetivos do treinamento, está a assimilação correta do conteúdo. “Se não vê a teoria, não sabe o que está por trás da prática”, conta Alexandre, cuja experiência também permite saber o nível de conhecimento de cada um. “Pela pergunta, você vê até onde alguém entendeu”, conta.

Os processos abordados envolvem o controle das pragas que mais acometem os armazéns e os processos de controle, como a pulverização com inseticidas para eliminar insetos que se instalam em paredes, máquinas e equipamentos das unidades, além de limpeza e higienização das estruturas, tratamento preventivo e a medida mais extrema, que é o expurgo. “Expliquei para que servia e em que situações deve ser usado, além dos EPIs”, conta Alexandre.

O expurgo é um processo feito com o armazém totalmente fechado e vedado, com a entrada de pessoas sendo proibida durante o período em que o processo ocorre, que é de pelo menos cinco dias. Nesse período, o gás liberado dentro da estrutura mata os insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovo, larva, pupa e indivíduo adulto). “As condições para funcionar são o tempo e a concentração do gás, explica Alexandre, lembrando também da necessidade de ser um processo bastante eficaz para evitar prejuízos. “A operação de expurgo é realizada na recepção do produto no armazém e é repetida a cada três meses. É um processo com gastos elevados, no qual somos criteriosos no acompanhamento de qualidade do produto, demonstrando o máximo respeito com o depositante”.

O pós-palestra também foi bom. “Em um grupo fechado do Departamento de Armazenagem (DEPAR), perguntei sobre o que eles haviam acabado de ver e foram bem receptivos”, conta Alexandre. “Vamos reforçar para os funcionários novos aprenderem e os antigos reciclarem o conhecimento”, recorda.

A instrução continuará em outra fase, após a realização do expurgo nas unidades armazenadoras, sendo realizada nova videoconferência, com a equipe da SECOF ouvindo os novos colaboradores sobre como foi a operação de expurgo acompanhada por eles, junto às respectivas unidades. “Entendemos que aplicando essa metodologia de teoria X prática, conseguiremos fazer com que assimilem melhor e mais rápido o aprendizado”.




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