7/12/202312:11:15
O limão-taiti, produto destaque da semana no atacado na CEAGESP, na verdade não é um limão verdadeiro, mas sim uma lima ácida. Recebe esse nome pois no mercado nacional várias espécies do gênero Citrus são conhecidas como limão. É um fruto esférico, com casca de coloração verde, polpa verde-esbranquiçada, textura lisa a ligeiramente rugosa, tamanho médio, sem sementes e de alta suculência.
O cultivo dessa fruta se tornou mais conhecido no fim no do século XIX, quando surgiu no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Admite-se que sua introdução naquele estado tenha ocorrido a partir de sementes de frutos importados do Taiti, derivando daí sua denominação.
No Brasil, o limão taiti é uma das espécies cítricas de maior importância comercial. Apesar de todos os órgãos de estatística, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os diversos institutos estaduais de economia agrícola, não fazerem distinção entre os limões nos seus levantamentos estatísticos, podemos supor, a partir dos dados da CEAGESP, que mais de 95% dos limões produzidos no Brasil sejam na verdade a lima ácida conhecida por limão taiti.
É uma das frutas mais conhecidas e usadas no mundo, sendo seus empregos bem variados no cotidiano. Pode ser usado na culinária como tempero e para preparação de bolos, sem falar das bebidas como o suco da própria fruta e famosa caipirinha brasileira.
A plantação de limoeiros é uma prática que ocorre em regiões com uma alta umidade relativa do ar e com temperaturas quentes ou temperadas, entre os 23 e 32 °C.
Em 2022, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) comercializou 121.488 toneladas de limão taiti e o principal período de sazonalidade vai de dezembro a maio. A principal origem do limão é o Estado de São Paulo (99,9%) e isso se reflete no ranking de cidades que mais entregaram o produto: Itajobi, a primeira colocada, entregou 31.066,10, sendo responsável por 25,6% do total, sendo seguida por Vista alegre do Alto, com suas 17.387,48 representando 14,8%, com o pódio sendo fechado por Paranapuã e suas 12.553,33 (10,3%). Em quarto lugar, veio Cândido Rodrigues, com 7.035,55 (5,8%), seguida por Monte Alto (6.584,65 ou 5,4%) e Pirangi (6.300,65, ou 5,2%).
Em 04/12/2023, o produto foi cotado no atacado a R$ 2,42/kg. Na mesma época ano passado, o produto foi cotado a R$ 2,81/kg, desta forma o produto possui uma redução média anual de 13,9%. Na comparação mensal, a redução é de 14,1%.
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