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Fruta originária de regiões tropicais do sudeste asiático e da África, o melão já era cultivado na Idade Antiga na Pérsia, hoje Irã, como mostram registros arqueológicos. Nas grandes civilizações do passado, seu consumo era registrado entre egípcios, gregos e romanos. Ao Brasil chegou no século XVI, trazido de Portugal.

Da mesma família do pepino e da abóbora, as curcubitáceas, a variedade amarela é a mais comum de ser consumida no Brasil, com sua polpa sendo branca e o consumo especialmente apreciado no verão, graças à grande quantidade de líquidos. Rico em vitamina C, sódio e potássio, é fruta com propriedades diuréticas e poucas calorias.

Seu consumo mais comum é in natura ou fazendo parte de sucos ou sobremesas. Um uso conhecido é com o presunto parma, compondo prato de entrada. No Japão, é presente de grande valor e costuma ser dado nos festivais de fim de ano locais.

Entre as recomendações na compra, está a de preferir as frutas completamente amarelas e com tonalidade intensa, pois marcas verdes na casca indicam colheita antes do tempo certo. Preste-se atenção também à consistência do fruto, que tem de estar firme, bem como não devem haver áreas amolecidas ou escuras.

Produto com oferta estável ao longo do ano, a principal região produtora é o Nordeste, com isso se refletindo no ranking de entregas do produto no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) durante o ano passado. Das 53.390 toneladas do cultivo, Mossoró (RN) foi responsável por 7.602,93, sendo seguida por Juazeiro (BA), com 6.431,43 e, em terceiro lugar, a cearense Aracati e suas 4.710,19 toneladas. O quarto lugar é de Apodi (RN), com 4.471,41, sendo seguida pela igualmente potiguar Governador Dix-Sept Rosado, com 4.197,34. O sexto lugar ficou com a cearense Itaiçaba, com 3.372,24. O preço do quilo, cotado em 29 de novembro de 2021, foi de R$ 2,46 no atacado.

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