18/4/202404:08:10
18/04, último dia da Fruit Attraction São Paulo, no São Paulo Expo, foi oportunidade de o público da feira conhecer um pouco da CEAGESP pelas palavras de quem vive o dia a dia da Companhia. José Lourenço Pechtoll, diretor técnico operacional, liderou um painel que contou também com as presenças de Marcelo Fukanaga, coordenador da Cooperativa da Agricultura Familiar de Sete Barras e representante da Cooper Central do Vale do Ribeira; Katia Mourão, diretora de comércio varejista do Sindicato dos Feirantes da Cidade de São Paulo; e Hilton Piquera, diretor do Sindicato do Comércio Atacadista, Importador e Exportador de Frutas do Estado de São Paulo (SCAF) e comerciante no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP). “De tudo o que é comercializado no ETSP, 52% são frutas”, recordou Pechtoll.
Um assunto muito discutido na reunião foi a questão logística do campo. “A produção não é um desafio, mas como fazê-la chegar. Se não fosse a cooperativa, não conseguiríamos. O produtor está com seus custos no limite e precisamos aprimorar o cultivo para remunerar melhor e nos organizar enquanto setor para suprimir essas dificuldades” contou Marcelo.
Nesse caso, a CEAGESP tem papel importante na precificação do produto, graças à produção de dados e ser ponto concentrador da cadeia produtiva. “A importância dos entrepostos é a de ser vitrine para o produtor. O pequeno agricultor, devido à menor escala, tem dificuldade de fazer chegar sua produção ao consumidor”, conta Marcelo, que em parceria com cooperativas catarinenses e capixabas tem um espaço no Entreposto de Piracicaba (CEPIR) que oferece ampla variedade de produtos dos pequenos agricultores no sistema de atacado, facilitando a compra pelas empresas varejistas. “Uma fruta ajuda a vender a outra e os custos ficam compartilhados” completa.
A segunda a expor foi Katia, que veio falar da realidade dos feirantes. “Muito se fala do ETSP e tudo achamos lá. Precisamos de mais agilidade desde o campo e nisso as frutas e legumes perdem o brilho em um dia. A gente vê o quanto a mercadoria perde qualidade em pouco tempo”. Ela lembrou da força da feira livre. “São 950 feiras livres em São Paulo e abastecemos o consumidor. Ele precisa de mercadoria com qualidade e durabilidade”, comentou, lembrando da importância das centrais. “Trabalho com 30 tipos de frutas e sei da importância. Se ganharmos em agilidade, podemos levar o melhor produto à mesa do consumidor. O ETSP é o centro mais completo do ramo e encontro lá todo tipo de produto”, completa.
Hilton veio falar sob a perspectiva dos comerciantes que atuam há muito tempo nas dependências da Companhia. “Trabalhamos 365 dias por ano e queremos melhorar a parceria que já temos. Dentro da diversidade de produtos, é um desafio diário”, contou. “Deixo clara a importância das centrais de abastecimento no escoamento dos produtos e variedade de mercadorias que chegam ao consumidor. Há um trabalho não só logístico como de informação dos agentes envolvidos na cadeia do alimento”, declara. “Essa sinergia é muito importante e sempre ajuda na dinâmica das centrais”, completou Pechtoll.
“Nossa missão é fazer chegar comida de qualidade à mesa do consumidor”, declarou Pechtoll ao público. “Agradeço à IFEMA Madrid e à Fiera Milano Brasil pela oportunidade”.
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