17/2/202202:04:27
A CEAGESP está trazendo para seus entrepostos uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), em que o Programa Agente Local de Inovação Rural (ALI) será oferecido aos permissionários já existentes e também a produtores rurais e permissionários.
A primeira unidade a contar com o programa é a piracicabana (CEPIR). “Fizemos uma reunião, pois toda cidade tem seu núcleo do SEBRAE. Eles querem vir para dentro da CEAGESP para falar com os produtores”, conta Giovanni de Souza Papini, chefe do Departamento de Entrepostos do Interior (DEINT). “Vieram aqui, visitaram vários permissionários para falar do projeto. É um trabalho que estão implantando em todo o estado com ênfase no produtor”, conta Adenilson da Silva Teles, gerente do entreposto. A reunião ocorreu em 31 de janeiro, em sala da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Piracicaba.
Considerando licitações futuras, o evento também marca uma mudança de abordagem da CEAGESP na busca de novos permissionários. “Toda a vida fizemos licitações, mas percebemos que não adiantava só publicar no Diário Oficial. A gente saiu da zona de conforto e foi a campo”, conta Papini. Isso acabou gerando uma aproximação com o produtor rural e seu potencial de entrar na CEAGESP vendendo seus produtos. “Os potenciais novos permissionários que prospectei são aqueles que não vêm ao entreposto, como apicultores e agricultores familiares”, conta Adenilson.
A parceria também envolve troca de informações sobre bases de contatos, considerando a grande lista de agricultores familiares que o SEBRAE tem em lugares remotos. Pela perspectiva da CEAGESP, o plano é o de trazer esses agricultores e ampliar o número de produtos ofertados nos entrepostos interioranos, levando em conta também a jornada do cliente comum, que tende a preferir ter todos os produtos em um único lugar. “Qual o papel da CEAGESP? Trazer o produtor para nossas unidades. O que estamos fazendo de diferente é ir até o produtor. O SEBRAE junta esses agricultores e, além de eles terem acesso aos nossos, temos acesso aos deles”, conta Papini.
Para os permissionários estabelecidos, a ideia é fornecer a capacitação e atualização para que aprimorem a realização de seus negócios. “O projeto vai durar seis meses, com levantamento de toda a cadeia comercial e apontando o que for passível de melhoria”, conta Adenilson.
Além de Piracicaba, o entreposto de Araraquara (CEARA) também faz parte do projeto piloto e em breve também terá ação parecida. “A ideia é ocupar a unidade e vamos visitar os grandes permissionários”, conta Papini sobre a possibilidade de comerciantes já nos outros entrepostos também abram operações nessa unidade.
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