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A pitaya é uma fruta exótica originária das florestas tropicais da América Latina, sendo encontrada em países como Costa Rica, Venezuela, Panamá, Uruguai, Colômbia, México e Brasil — assista aqui. Seu nome vem da palavra pitahaya que, segundo uma civilização pré-colombiana chamada Tainos habitante de algumas ilhas da América Central, significa “fruta escamosa”. Na Ásia, a pitaya é conhecida como “fruta do dragão” por conta das escamas que remetem à figura do ser mítico.
É uma fruta pertencente à família Cactaceae que tem como principal característica a capacidade de suportar calor e frio extremos, além de grandes períodos de estiagem e solos pobres em nutrientes. As espécies mais cultivadas são conhecidas como pitaya vermelha ou roxa (H. undatus) e pitaya amarela ou colombiana (S. megalanthus).
O consumo da polpa da pitaya pode ser ao natural ou em calda, saladas, sobremesas, sucos e coquetéis. Em muitos países da América Latina é comum o suco da pitaya com limão. Além da polpa, alguns estudos indicam benefícios também no consumo das sementes da pitaya. Há nelas um óleo que funciona como um suave laxante capaz de reduzir os níveis do colesterol total e do colesterol de baixa densidade (LDL) em humanos.
Ao longo do ano de 2021 foi recebido na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), em seu entreposto da capital, volume superior a 2.416 toneladas de pitaya. Os meses de comercialização mais expressiva vão de dezembro a junho.
Dados da Seção de Economia da CEAGESP indicam que, em cotação realizada no dia 14 de fevereiro de 2022, no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), o preço médio da pitaya no atacado ficou em R$4,94 o quilo. Os municípios que mais enviaram pitaya ao ETSP, segundo dados consolidados em 2020, foram os seguintes:
1º) Tomé Açu (PA): 249,59 toneladas
2º) Turvo (SC): 232,55 toneladas
3º) São João do Sul (SC): 103,09 toneladas
4º) Limoeiro do Norte (CE): 100,87 toneladas
5º) São Miguel Arcanjo (SP): 98,69 toneladas
6º) Socorro (SP): 67,68 toneladas
Para fazer bons negócios, consulte os comerciantes de pitaya no Guia CEAGESP clicando aqui.
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